O resultado das urnas em algumas cidades do Espírito Santo reforçaram a máxima de que, em uma democracia, cada voto pode fazer a diferença. Ao todo, seis eleitos para o cargo de prefeito no Estado receberam menos de 200 votos a mais que os concorrentes.
O caso mais extremo é o de Piúma, onde a escolha do novo prefeito foi definida por 25 eleitores. Essa foi a diferença de votação entre Paulo Cola (Cidadania), que venceu o pleito com 32,7% dos votos, e Samuel Zuqui (PSDB), que ficou em segundo, com 32,5%.
Em Atílio Vivácqua, também no Sul do Estado, o atual prefeito Josemar Basto (PDT) se reelegeu com 3.435 votos (49,16%). Ele recebeu apenas 46 votos a mais do que o concorrente, Genaldo (Republicanos), que angariou 3.389.
Em cidades com menos de 200 mil eleitores, não há segundo turno. Assim, mesmo que a diferença de votos seja mínima, o mais votado é o eleito.
A disputa em Divino de São Lourenço, Iúna, Apiacá e Aracruz também foi apertadíssima. Nessas cidades, os próximos governantes foram selecionados com diferenças de menos de 200 votos.
Em Colatina, Guerino Balestrassi (PSC) foi eleito prefeito da cidade com uma diferença de 631 votos em relação ao segundo colocado, Luciano Merlo (Patriota). Nesse caso, o que chama a atenção é a diferença percentual entre os dois candidatos, que foi de 1,7 pontos. Guerino conseguiu os votos de 34,8% dos eleitores, quanto Merlo obteve 33,01%.
Entre as vitórias mais largas do Estado está a reeleição de Bruno Araújo (Republicanos) para a Prefeitura de Pedro Canário. Ele obteve 81,01% dos votos válidos da cidade. O concorrente, Dominguinho Sopelete (DEM), levou os demais (18,99%).
Em Sooretama, o atual prefeito também teve uma votação expressiva. Alessandro Broedel recebeu o apoio de 10.389 eleitores, o que representa 75,17% dos votos válidos.
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