Embora já tenha se mostrado crítico à gestão de Renato Casagrande (PSB), o ex-deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) foi nomeado nesta sexta-feira (3) para ocupar um cargo no governo do Estado. O tucano havia tentado uma vaga na Câmara Federal nas últimas eleições, mas não teve êxito. Já na Assembleia Legislativa, encerrou o mandato nesta terça-feira (31).
Mestre em Educação, ele estará à frente da diretoria de Estudos e Pesquisas do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). A autarquia tem como presidente o pesquisador de carreira e doutor em Geografia, Pablo Lira.
O posicionamento que Majeski adotava na Assembleia o fez, em diversos momentos, se colocar contra o Executivo. Mesmo quando ainda era do PSB, partido de Casagrande. No segundo turno das eleições de 2022, porém, declarou voto no socialista e chegou a gravar um vídeo pedindo apoio à reeleição do governador.
Em entrevista à coluna de Letícia Gonçalves, em dezembro passado, o ex-deputado contou que havia pedido como contrapartida ajuda para aprovar dois projetos que tramitavam no Legislativo.
A aprovação dos projetos era a solicitação de Majeski, mas ele disse, na época, que Casagrande também havia lhe prometido que, se fosse reeleito, poderiam trabalhar juntos. E agora saiu a nomeação. O ex-deputado foi procurado, mas ainda não falou do assunto.
O tucano, contudo, não é o único ex-deputado que, sem sucesso nas urnas, ocupa uma vaga no governo do Estado.
O primeiro a ser nomeado foi Bruno Lamas (PSB), que não conseguiu se reeleger para a Assembleia e assumiu a Secretaria de Ciência e Tecnologia. Em situação semelhante, o coronel Alexandre Quintino (PDT) saiu do Legislativo para se tornar diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Em reportagem no mês passado, A Gazeta já sinalizava que alguns deputados estaduais que não conseguiram um novo mandato poderiam ser indicados para cargos no segundo escalão do Estado. Quintino, um aliado de primeira hora do governo, se confirmou nesta semana, mas há outros nomes que ainda podem conseguir uma posição na gestão Casagrande: Emílio Mameri e pastor Marcos Mansur, do PSDB, além de Luciano Machado e Freitas, do PSB.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta