Após perder queda de braço para o ex-marido, o ex-senador Magno Malta (PL, antigo PR), e ficar sem o comando do partido político no Estado, a deputada federal Lauriete (PL) foi à Justiça buscar a justa causa para se desfiliar da sigla sem perder o mandato.
A ação de declaração de justa causa para desfiliação partidária foi apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final de setembro. O processo tem como relator o ministro Sérgio Banhos.
Como os mandatos de deputados e vereadores pertencem aos partidos políticos, os eleitos perdem a vaga quando se desfiliam sem a justa causa reconhecida pela Justiça ou fora dos períodos propícios para as trocas partidárias.
Não é novidade o interesse de Lauriete em sair do partido. No primeiro semestre do ano, ela foi ao líder maior do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neta (SP), pedir para ter o controle do diretório capixaba, mas voltou sem ser atendida.
Lauriete tem o principal mandato eletivo entre todos os filiados ao antigo PR no Estado, mas não tem qualquer predomínio sobre as decisões partidárias. Quem dá as cartas continua sendo o ex-senador Magno Malta, que não conseguiu a reeleição no ano passado.
A assessoria de Lauriete informou que ela não vai fazer comentários até o desfecho do processo. O advogado dela na ação também disse que foi orientado pela parlamentar a não fazer considerações.
O PL foi procurado para comentar a ação de Lauriete em busca da desfiliação. Se houver manifestação, este texto será atualizado.
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