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Sergio Majeski desiste de sair do PSB para disputar eleições municipais

Sergio Majeski desiste de sair do PSB para disputar eleições municipais

Deputado estadual negociava com partidos para poder lançar candidatura a prefeito de Vitória, após PSB ter decidido lançar o nome de Sérgio Sá

Publicado em 4 de abril de 2020 às 15:33

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Majeski não sabe se deixa o PSB neste ano
Majeski desistiu de sair do PSB para disputar eleições municipais. (Assembleia Legislativa)

O deputado estadual Sergio Majeski anunciou neste sábado (4) que não irá sair do PSB para ingressar em um novo partido, com o objetivo de viabilizar uma candidatura a prefeito de Vitória. O dia 4 de abril marca o fim do prazo, da Justiça Eleitoral, para que os políticos estejam filiados aos partidos nos quais vão disputar as eleições municipais de 2020. Isso porque a filiação deveria ser feita até seis meses antes do pleito, que será no dia 4 de outubro.

Ao longo do último mês, Majeski estava realizando tratativas para deixar o PSB, após o partido ter realizado prévias, em 17 de fevereiro, e ter decidido que seu candidato a prefeito da Capital será o atual vice, Sérgio Sá. O PSB já havia liberado o deputado, e iria fazer sua desfiliação por justa causa. Um dos partidos mais prováveis para a mudança era o Rede Sustentabilidade.

Ao desistir da nova filiação e, portanto, da candidatura (já que o PSB não deve lhe dar legenda para disputar a prefeitura), Majeski afirmou, por nota, que encontrou dificuldades em confirmar projetos que realmente façam parte da "nova política".

"A pandemia e as consequentes restrições sabiamente adotadas pelas autoridades para diminuir a circulação das pessoas e a disseminação do novo coronavírus nas últimas semanas também dificultaram as conversas com os dirigentes dos partidos, para a apresentação, discussão e confirmação de novos projetos administrativos que realmente estejam coadunados com a 'nova política' e com o trabalho que desempenho, representando e defendendo os interesses da sociedade capixaba na Assembleia Legislativa", disse o deputado.

Majeski também falou que viu a necessidade de sua colaboração no trabalho como deputado, durante a crise do coronavírus.

"Passado o período de isolamento, a retomada das atividades no Legislativo Estadual necessitará de muita energia, equilíbrio e compromisso em prol de todo o Espírito Santo, até 2022."

Por fim, o deputado defendeu o adiamento das eleições municipais, marcadas para outubro, para que a prioridade nacional em 2020 seja o combate à crise na saúde.

"As campanhas eleitorais, nos mais de 5 mil municípios brasileiros, irão coincidir e dividir recursos e esforços do Governo Federal, Congresso Nacional, governos estaduais e municipais, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais e da população num período importante de trabalho e de reconstrução para tentar superar as dores, os estragos e os sérios prejuízos causados pela pandemia", disse.

DEPUTADOS TROCAM DE PARTIDO

Assim como Majeski, outros deputados estaduais estavam se articulando durante as últimas semanas para trocar de partido até o dia 4, para poder disputar as prefeituras.

Esta semana, o deputado Capitão Assumção deixou o PSL e migrou para o Patriota, após definição de que o antigo partido de Bolsonaro não lhe daria legenda para disputar a Prefeitura de Vitória.

O deputado Lorenzo Pazolini, que se elegeu pelo PRP e estava sem partido desde março de 2019, após a legenda ter sido incorporada pelo Patriota, decidiu nesta sexta-feira (3) se filiar ao Republicanos e também deve disputar a prefeitura de Vitória.

O deputado Alexandre Xambinho, que tem atuação na Serra, também já recebeu autorização da Justiça para deixar a Rede. Ele anunciou sua filiação ao PL, partido do ex-senador Magno Malta, somente no limite do prazo, na tarde deste sábado (4). "No PL, obtive totais garantias de que poderei disputar a prefeitura da Serra sem nenhuma surpresa de última hora. Em hipótese alguma haverá interferência da direção estadual no sentido de retirar a candidatura", afirmou Xambinho.

Outra mudança que ocorrerá na Assembleia Legislativa é a volta do deputado Bruno Lamas (PSB), que estava licenciado para atuar na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social. Ele se desincompatibilizou do cargo por conta dos prazos eleitorais e reassumiu o mandato, na vaga que estava sendo ocupada por Freitas (PSB), seu suplente. 

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