A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei que institui o pagamento de uma gratificação no valor de R$ 1 mil mensais a servidores de gabinete que cumprirem atividades de representação parlamentar.
Como cada deputado poderá contemplar um de seus funcionários de gabinete por mês, a despesa fixa com o pagamento do novo benefício pode chegar a R$ 30 mil mensais. São impedidos de receber a verba somente ocupantes dos cargos de supervisor geral, assessores externos e motorista.
O dinheiro será retirado das cotas parlamentares, que serão reduzidas de R$ 4.500 para R$ 3 mil. A assessoria da Casa afirma que, com isso, R$ 180 mil serão poupados ao ano.
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O projeto, proposto nesta segunda feira (15) pela Mesa Diretora, foi votado em regime de urgência em sessão extraordinária. Votaram contra apenas os deputados Capitão Assunção (PSL), Carlos Von (Avante), Vandinho Leite (PSDB), Sérgio Majeski (PSB) e Lorenzo Pazolini (sem partido).
GASTOS
Atualmente, os parlamentares não gastam o valor integral da cota parlamentar. Dos 30 deputados, Fabrício Gandini (PPS) e Carlos Von (Avante) optaram por não utilizar o benefício. Segundo dados do Portal de Transparência da Casa, até maio deste ano os demais 28 deputados gastaram R$ 291,3 mil enquanto poderiam chegar a R$ 630 mil.
Apenas em maio, o gasto total, que poderia chegar a R$ 126 mil, foi de R$ 78,6 mil, ou seja, 62,4% do total. Além disso, neste mesmo mês 19 deputados gastaram menos de R$ 3 mil, valor do novo teto estipulado.
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