O governador Renato Casagrande (PSB) manifestou-se na tarde deste domingo (8) sobre a invasão de bolsonaristas radicais ao Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Os manifestantes golpistas entraram em confronto com a Polícia Militar e depredaram as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.
Em seu perfil no Twitter, Casagrande tratou a invasão às sedes das instituições como inaceitável e chamou os participantes de golpistas. "Temos de reagir com vigor para proteger a democracia. Resultado eleitoral precisa ser respeitado", declarou.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) manifestou-se pelas redes sociais, também repudiando os ataques à democracia brasileira. "O MPES reafirma à sociedade brasileira que honrará a sua missão constitucional de defesa do regime democrático e da ordem jurídica, adotando todas as medidas que garantam a manutenção da paz, da ordem social e a responsabilização de todos os envolvidos", disse, no Twitter.
O presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), Rodrigo Chamoun, classificou de "inaceitável" o que ocorreu em Brasília neste domingo. "Um verdadeiro atentado à nossa democracia", disse, em nota. "Os responsáveis por ação e omissão devem ser identificados e punidos na forma da lei."
A organização não governamental Transparência Capixaba criticou também a leniência de agentes públicos, "que não tomaram as medidas enérgicas e céleres necessárias para conter os danos ao patrimônio público e privado", e a contribuição de agentes políticos, "que estimulam a barbárie com discursos e atos antidemocráticos".
"Nada, em absoluto, indica a menor possibilidade de serem manifestações da liberdade de expressão de grupos ordeiros e legítimos por algo que se possa mudar dentro das regras republicanas. Todos os ritos das eleições já foram seguidos e não se muda o resultado de um pleito na marra dentro de uma democracia liberal. Trata-se, portanto, do puro terror estimulado por forças políticas radicais que vêm trabalhando há alguns anos para provocar o caos, romper o pacto civilizatório e incitar o ódio entre as pessoas", escreveu a ONG.
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