A corrida eleitoral para a Prefeitura de Anchieta começou com seis pré-candidatos, mas terminado o prazo para o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, no último dia 15 de agosto, apenas três se mantiveram na disputa.
O cenário se desenha com a concorrência entre dois grupos políticos tradicionais: o da família Petri, do atual prefeito Fabrício Petri (PSB), que apoia Léo Português, do mesmo partido, para a sua sucessão; e o da família Assad, do ex-prefeito Marquinhos Assad (Podemos), que tenta voltar ao comando da cidade. Correndo por fora, aparece Luiz Mattos (PL), que não se alinhou a nenhuma das vertentes.
Filho do ex-prefeito Edival Petri, o atual chefe do Executivo da cidade está no segundo mandato consecutivo e não pode disputar a reeleição. Por isso, lançou o nome do ex-secretário Leonardo Antonio Abrantes, conhecido como Léo Português, que exercia funções na administração municipal desde a época do Petri pai no comando de Anchieta.
Entretanto, Marquinhos Assad vai tentar, pela terceira vez, desbancar o grupo da família Petri. Filho de ex-vereador e primo do também ex-prefeito Moacyr Assad, ele fez aliança com o vereador Edinho Édemais (MDB), que será seu vice. Edinho já foi da base do atual prefeito e agora se coloca na oposição.
Para a composição das chapas em Anchieta, alguns partidos abriram mão de disputar a majoritária. Um deles é o PDT, que tinha Geovane Meneguelle como opção, mas decidiu seguir com Marquinhos Assad. No PP, o coronel Leonardo Marchezi havia se colocado à disposição para concorrer, mas a legenda optou por apoiar Léo Português.
O vereador Renato Lorencini, do União Brasil, ainda segue na majoritária, porém não mais como cabeça de chapa e sim como vice do candidato do PSB. Antes ligado ao grupo Petri, ele havia sido eleito para a Câmara Municipal pelo partido socialista, mas mudou de legenda para disputar a prefeitura. Ao final da pré-campanha, contudo, Lorencini e o União decidiram juntar suas propostas às de Léo Português.
Já Luiz Mattos chegou a anunciar uma aliança com o PSDB para fortalecer sua candidatura à prefeitura do município, mas a direção estadual do PL vetou qualquer coligação que não fosse com partidos de direita. Assim, o candidato do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro só garantiu o apoio do PRTB que, inclusive, indicou o vice, Richard Costa.
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