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Vereador afastado da Serra vai voltar ao cargo

Vereador afastado da Serra vai voltar ao cargo

Geraldinho Feu Rosa foi condenado em ação de improbidade administrativa por rachid. TJES aceitou recurso com efeito suspensivo

Publicado em 21 de fevereiro de 2020 às 20:02

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Geraldinho Feu Rosa, vereador da Serra, foi flagrado em vídeo falando sobre arrecadar dinheiro de funcionários. (Reprodução)

O vereador afastado Geraldinho Feu Rosa (sem partido) vai voltar à Câmara da Serra. O desembargador substituto Raimundo Ribeiro admitiu, nesta sexta-feira (21), um recurso com efeito suspensivo.

Isso faz com que a determinação anterior de afastamento, da Justiça de primeiro grau, perca o efeito ao menos até que a apelação da defesa seja julgada pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

Na prática, de acordo com o advogado Helio Maldonado, que defende Geraldinho, o parlamentar deve reocupar a cadeira para a qual foi eleito em 2016 na Câmara provavelmente já na próxima quinta-feira (27), após o Carnaval.

Consequentemente, o suplente Fabio Latino (PSB) perde o lugar no Legislativo.  

A Câmara da Serra informou à reportagem de A Gazeta que a decisão deve ser cumprida na quinta-feira (próximo dia útil) com data retroativa a esta sexta.

Geraldinho está afastado desde junho de 2019 e foi condenado – em primeira instância – em ação de improbidade por rachid, que é a prática de exigir e ficar com parte dos salários dos próprios servidores.

VÍDEO

Nos quase oito meses de afastamento, o vereador recebeu o salário de R$ 9,2 mil brutos mensais integralmente. A decisão judicial não implicava em redução ou cessação da remuneração.

CONTRIBUIÇÕES VOLUNTÁRIAS

A defesa de Geraldinho Feu Rosa afirma que ele não ficava com parte dos salários dos funcionários. O que havia, de acordo com Helio Maldonado, eram contribuições voluntárias para ações assistenciais. "Flores para sessão de homenagem a professor, confraternização de gabinete. O dinheiro tinha destino certo, não era para o bolso dele. Ele mesmo contribuía todo mês", diz Maldonado.

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