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Vitória nunca teve virada quando eleição foi para segundo turno

Vitória nunca teve virada quando eleição foi para segundo turno

Levantamento feito por A Gazeta mostra que, nos últimos 20 anos, candidato que apareceu à frente na preferência do eleitorado no primeiro turno manteve favoritismo no segundo, diferentemente de outras cidades da Região Metropolitana

Publicado em 5 de outubro de 2024 às 20:40

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Debate com candidatos a prefeito de Vitória na Rede Gazeta
Debate com candidatos a prefeito de Vitória na TV Gazeta, no dia 3 de dezembro . (Fernando Madeira)
Vitória nunca teve virada quando eleição foi para segundo turno

Um levantamento feito por A Gazeta mostra que, desde que as eleições passaram a contar com segundo turno, nunca houve uma virada em Vitória na preferência do eleitorado. Ou seja, o candidato que apareceu à frente na preferência dos votantes no primeiro turno confirmou o favoritismo no segundo. 

De acordo com a Constituição Federal, o segundo turno está previsto apenas em cidades com mais de 200 mil eleitores. Vitória alcançou essa marca em 2000, mas naquele ano a eleição foi decidida já no primeiro turno, com a vitória de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) sobre Nilton Baiano (PPB). O tucano atingiu 68,56% contra 13,45% do oponente.

Quatro anos depois, os candidatos mais bem votados foram João Coser (PT), com 37,16%, contra César Colnago (PSDB), com 34,93% dos votos. No segundo turno, essa tendência se manteve e o petista foi eleito com 57,9%, contra 42,1% do tucano. Em 2008, Coser foi reeleito já no 1º turno, com 65,03%, contra 31,77% de Luciano Rezende (PPS).

A partir de 2012, os eleitores da Capital voltaram a ir às urnas em dois turnos. Naquele ano, Luciano Rezende teve 39,14% no primeiro turno, seguido de Luiz Paulo, com 36,69%. No segundo turno, o candidato do PPS sagrou-se campeão, com 52,73%, à frente do tucano (47,27%).

Em 2016, Luciano Rezende terminou o primeiro turno com 43,82%, ante 35,32 de Amaro Neto (SD). Confirmou a preferência do eleitorado no segundo turno, que terminou com 51,19% para o então prefeito e 48,81% para Amaro.

Em 2020, Pazolini fechou o primeiro turno com 30,97% e foi eleito no segundo com 58,50%. Coser, que tinha alcançado 21,83% no primeiro, garantiu uma vaga no segundo turno. Alcançou 41,50% dos votos, mas não conseguiu virar.

Pesquisa aponta que Pazolini venceria no 2º turno 

Em um eventual segundo turno, o levantamento apontou que o mandatário venceria o deputado estadual licenciado João Coser. Nesse cenário, Pazolini tem 63% das intenções de voto para ser reeleito, enquanto o petista aparece com 26%. Na pesquisa divulgada em 18 de setembro, o candidato do Republicanos tinha 65% e o petista, 24%. 

A Quest ainda simulou um cenário entre Pazolini e Luiz Paulo. O atual prefeito garante 60% dos votos, enquanto o tucano tem 31%. Eleitores indecisos somam 2% e aqueles que disseram que vão votar em branco, nulo ou não vão votar são 7%.

O cenário da Capital difere de outros municípios da Região Metropolitana. Em Cariacica, por exemplo, Juninho (PPS) tinha 35% no primeiro turno das eleições de 2016 e chegou a 52,51%, superando Marcelo Santos (União Brasil), na época no PMDB, que fechou o na frente no primeiro turno (41,89%) e terminou atrás no segundo (47,49%).

O mesmo ocorreu na Serra no mesmo ano. Audifax (PP), na época na Rede, saiu em segundo lugar no primeiro turno, com 43,71%, atrás de Sergio Vidigal (PDT), com 48,30%. No segundo turno, Audifax virou e foi reeleito com 51,21% contra 48,79% do pedetista. 

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