Todos os 16.532 servidores da Prefeitura de Vitória - inclusive inativos e pensionistas - receberão um abono de R$ 1.000 a ser pago até a primeira quinzena de janeiro, em folha adicional. A informação foi divulgada pelo prefeito Lorenzo Pazolini nesta segunda-feira (13).
A confirmação da existência de um abono já havia sido adiantada, mais cedo, pelo colunista de A Gazeta Leonel Ximenes. No total, serão contemplados: 10.713 servidores ativos, 4.721 aposentados e 1.098 pensionistas.
A prefeitura diz que o benefício, que custará aos cofres públicos cerca de R$ 17 milhões, só foi possível graças à redução de 50% no número de cargos comissionados e o que chama de “corte de privilégios”, que, segundo a PMV, resultaram em uma economia de aproximadamente R$ 100 milhões com a folha de pagamento somente em 2021, primeiro ano de mandato de Pazolini.
Para a concessão do abono, a Prefeitura de Vitória vai enviar três Projetos de Lei (PL) à Câmara Municipal. Um referente à Saúde e outro à Educação, que já serão enviados ainda nesta semana e pagos neste mês de dezembro. E o terceiro PL, logo no início de janeiro, respeitando a Lei Complementar 173/2020, em sessão extraordinária, para todos os demais servidores.
Além do abono, nesta quarta-feira (15), 4.798 servidores da Educação vão receber o bônus-desempenho da PMV, que pode chegar a 1,5 vezes o salário do servidor. Se o servidor recebe um salário de R$ 2 mil, por exemplo, o benefício poderá alcançar até R$ 3 mil.
O benefício já havia sido anunciado em agosto, conforme noticiou A Gazeta, mas, até então, não havia data confirmada para o pagamento, somente a informação de que seria depositado em dezembro.
Segundo o Pazolini, é como se o benefício, pago como forma de valorização dos profissionais da área e de incentivo para que escolas e funcionários entreguem bons resultados, fosse um 14º salário e a metade de um 15º. O recurso extra custará aos cofres públicos R$ 13,5 milhões.
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