Mesmo com o fim das chuvas em Iúna, e o início dos trabalhos de desobstrução de estradas, alguns distritos do município devem continuar isolados por pelo menos duas semanas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a queda de barreiras e pontes impede que os militares tenham acesso total a certas regiões rurais.
Segundo a Prefeitura de Iúna, todos os pontos de alagamento no município já foram extintos, mas cerca de 30% das comunidades rurais ainda permanecem isoladas. Nestes locais, só é possível chegar de moto ou a pé, para prover serviços básicos.
"A gente possui uma extensão territorial de aproximadamente 600 km, sendo que em 230 km a população está impedida de se locomover, não consegue receber ajuda. A gente está fazendo aberturas para conseguir pelo menos identificar as casas e pessoas em situação de risco e ver qual a necessidade das famílias. Mas o acesso restrito a estes lugares impossibilita a gente até de chegar com doações", disse o prefeito Weliton Virgílio.
O Governo do Espírito Santo declarou estado de calamidade pública em Iúna. Até esta terça-feira (28), 173 pessoas estavam desalojadas e outras 50 desabrigadas em Iúna. O número, porém, segundo a prefeitura, deve ser maior, já que algumas famílias estão isoladas. Uma morte também foi registrada no município durante as chuvas. A vítima era uma criança, que morreu soterrada.
"Até o momento, identificamos 45 casas destruídas. Quase 200 famílias já foram cadastradas pela nossa assistência social para receber ajuda, mas há muito mais, já que não conseguimos entrar em contato com moradores de algumas regiões", finalizou o prefeito.
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