O crime que resultou na morte de Thamires Lourençoni, no dia 30 de novembro, em Vargem Alta, continua em investigação, mas de acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafael Amaral, Flavia Almeida, que é uma das acusadas de encomendar a morte da vítima, confessou em depoimento a intenção de executá-la. Até então, o advogado das acusadas - mãe e filha -, José Carlos Silva, dizia que elas queriam dar um susto na agricultora, não matá-la.
Segundo Rafael, Flavia Almeida assumiu, no dia em que foi presa, que contratou um pistoleiro para matar Thamires. Ainda de acordo com o delegado, Sulamita Almeida, mãe de Flavia e que também foi presa na mesma data, admitiu em um segundo depoimento que contratou um pistoleiro junto com a filha para dar um susto em Thamires.
As duas, que permanecem presas, ainda assumiram que pagaram uma quantia de R$1.500,00 pelo serviço, no entanto, o delegado já sabe que uma outra parcela de R$ 1.500,00 seria paga após o crime.
A Polícia Civil informa que a investigação continua em andamento na Delegacia de Polícia de Vargem Alta e que o prazo legal previsto para conclusão do inquérito policial é de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.
O executor de Thamires foi identificado como Wilson Roberto Barcelos Gomes, vulgo Negão Chaquila, mas ainda não foi localizado. A Polícia Civil pede ajuda a população para encontrá-lo e qualquer informação sobre ele pode ser passada por meio dos telefones 181 ou 190. Não é preciso se identificar.
O advogado de defesa, José Carlos Silva, disse que não vai se manifestar sobre essa confissão, uma vez que não estava presente durante este depoimento. Falou ainda que, para ele, ela não confessou a intenção de matar.
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