A investigação policial da morte da agricultora Thamires Lorençoni, de 26 anos, assassinada a tiros no dia 30 de novembro, deve ser concluída nesta semana. Thamires foi morta quando voltava para casa, em Vargem Alta, na ES 164. Criminosos armados dentro de um carro interceptaram o caminhão que era dirigido pelo marido dela. Ela foi baleada nas costas e na cabeça. A madrasta do marido e sua filha foram presas suspeitas de participação no crime.
No início, o caso era tratado como um assalto seguido de assassinato, mas depois a polícia levantou a hipótese de um crime encomendado, que teria sido tramado por Sula Almeida, madrasta de Thamires, e sua filha Flavia Almeida. Segundo o delegado de Vargem Alta, Rafael Amaral, a investigação deve ser encerrada nesta semana, uma vez que o caso está praticamente encerrado. Ele preferiu ainda não dar detalhes, mas comentou que se trata de um caso diferenciado, que chama atenção da polícia, principalmente pela região, conhecida pela tranquilidade.
No dia do crime, o casal viajou até a cidade de Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo, para participar de uma feira de agricultores. Saíram durante a madrugada, por volta das 2h, e retornavam para Vargem Alta durante a tarde, quando Thamires foi assassinada.
Na pequena localidade de Vila Maria, às margens da rodovia que liga Vargem Alta a Cachoeiro de Itapemirim, os moradores se chocaram com a reviravolta violenta na morte da jovem agricultora. O casal vivia em uma casa simples e estavam juntos há quatro anos.
Thamires Lorençoni era mãe de três crianças - duas meninas de 6 e 5 anos (filhos de outro relacionamento) e um menino de 3. As crianças estão na casa da avó materna, também na localidade de Vila Maria. Segundo a família, as meninas estão muito tristes e ainda não retornaram às aulas.
A reportagem também conversou com o marido da vítima, que não quis comentar sobre como tudo aconteceu e nem como era sua relação com as suspeitas que estão presas. Ele disse ainda que espera que a justiça seja feita.
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