Em meio à tragédia na residência de Maria Inês Tonetto, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, que foi invadida pela água do Rio Itapemirim, que, neste sábado (25), subiu mais de seis metros, uma cena chamou a atenção. Com a enchente, uma capivara foi parar dentro do imóvel.
O animal foi visto no meio de móveis e objetos que ficaram jogados em um cômodo da casa após o alagamento, e não conseguiu sair do local. A servidora pública Fabiana Tonetto, sobrinha de Maria Inês, informou que a Polícia Militar Ambiental foi acionada e fez o recolhimento do mamífero.
A servidora pública Fabiana Tonetto está, neste domingo (26), buscando forças para fazer todo o trabalho necessário para equipar novamente a residência da tia Maria Inês Tonetto, em Cachoeiro de Itapemirim. Ela contou que a residência tem dois andares e, em outras ocasiões, a água já havia chegado no primeiro pavimento, por isso, quando souberam da enchente, levantaram tudo para o segundo andar, mas isso não foi suficiente.
"Quando a água começou a subir, retiramos as coisas debaixo e colocou no andar de cima, e como subiu mais, tiramos só o que deu e colocamos nos vizinhos. Conseguimos tirar roupa de cama, essas coisas, mas os móveis, infelizmente, se perdeu tudo. Dos eletrodomésticos, só sobrou a geladeira e o fogão, que conseguimos salvar", contou.
O quintal da casa foi totalmente tomado pela água que, neste domingo, ainda estava dentro da residência. Em fotos feitas pela Fabiana, é possível ver o local antes que a água invadisse. Além de encher toda a área, a água derrubou o muro que protegia o local.
"Na hora que está tudo acontecendo é muito difícil. Não sabemos para aonde ir ou o que fazer. Tentamos ajudar, mas a água veio muito rápido e com muita força", disse.
Nesta manhã, a família trabalhava na limpeza de parte da casa e aguardava o retorno do rio para o nível normal para limpar onde ainda está alagado. Na rua, ficou o que sobrou dos móveis da dona Maria Inês.
"Agora é respirar fundo e tentar reconstruir. É bem difícil, bem complicado. Tenho mais de 40 anos e aqui em Cachoeiro nunca vi isso. É muito difícil", finalizou Fabiana.
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