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Bezerro com malformação na cabeça é caso raro no ES

Bezerro com malformação na cabeça é caso raro no ES

A doutora especialista em Patologia e Toxicologia Animal da Ufes em Alegre, Louisiane de Carvalho Nunes, conta que pode se tratar de hidrocefalia ou meningocele. O caso, possivelmente, deve ser o primeiro no Estado

Publicado em 2 de maio de 2019 às 20:16

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Caso aconteceu no interior de Presidente Kennedy. (Juliana Jordão )

Um caso curioso chamou a atenção de uma família no interior de Presidente Kennedy, Litoral Sul do Espírito Santo na última sexta-feira (26). É que uma das vacas da propriedade de Juliana Jordão nasceu com uma malformação no crânio. O caso é considerado raro no Espírito Santo, segundo especialista da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A produtora da localidade de São Paulinho conta que foi a primeira vez que viu uma bezerra assim. “Quando cheguei no curral ele estava berrando, mas o berro parecia de dor, diferente dos outros que nascem aqui. Hoje, está mamando normal, andando. Ela é linda”, contou Juliana Jordão.

DOENÇAS

A doutora especialista em Patologia e Toxicologia Animal da Ufes em Alegre, Louisiane de Carvalho Nunes, conta que pode se tratar de hidrocefalia ou meningocele. O caso, possivelmente, deve ser o primeiro no Estado.

Ela explica que a hidrocefalia é um acúmulo de líquido cefalorraquidiano, que pode ser de origem infecciosa, neoplásica ou defeito congênito. Já a meningocele é a herniação das meninges por defeitos na formação óssea do crânio, que também pode ser de origem congênita ou decorrente de processos infecciosos.

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Há necessidade inicialmente de se confirmar qual o é processo patológico e definir as possíveis causas. Deve-se verificar se existe consanguinidade no rebanho ou de se detectar possíveis doenças infecciosas

Louisiane de Carvalho Nunes
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Mesmo descobrindo a doença, não existe cura para nenhum dos casos. O que pode ser realizado, segundo Louisiane, são alguns tratamentos de suporte que minimizem as fortes "dores de cabeça" que surgirão pela compressão do cérebro. “O animal pode sobreviver por um tempo, mas acredito que a compressão e a dor o levem à morte”, conta.

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