Comprar pela internet no conforto de casa é uma tendência forte do mercado. Apostando no negócio de sucesso, empreendedoras de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, estão lucrando nas redes sociais.
Foi-se o tempo das antigas sacoleiras, passando de porta em porta para vender seus produtos. A empresária Tati Mengali até tentou o método tradicional, mas foi na internet que o negócio decolou. A ideia de empreender pelas redes sociais, montando uma loja virtual, veio após a demissão.
Eu passei por essa questão de bater de porta em porta, as chamadas sacoleiras, muambeiras. Só que hoje com os benefícios da internet, as pessoas querem receber em casa. A gente vai colhendo telefones e faço muitas lives (entradas ao vivo na internet). É um contato mais direto com clientes, eles escolhem via foto, vídeo e fazemos a entrega e afins."
MUDANÇA
"Uma coisa que aconteceu de ruim e transformei em positivo. Nesses três meses pensei no que trabalhar por conta e estar próximo à família e decidi entrar de cabeça no meu próprio negócio, conta Mengali.
MERCADO
Esse modelo de negócio tem chamado a atenção pelo Brasil. Uma pesquisa feita por uma empresa de pagamentos on-line, mostrou que entre junho de 2018 e junho deste ano, a abertura de lojas virtuais cresceu 37,5%, totalizando 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico. No período anterior, a alta havia sido de 12,5%.
Se é conforto para uns, o negócio virtual significa renda extra para muitos outros. Desempregada há quatro anos, a Giovana Temporim encontrou pelo celular uma alternativa para pagar as contas que chegam no fim do mês. Hoje, conta com uma cartela de trinta clientes fixos.
Me veio a ideia de vender as roupas. Depois, por muitas indicações, comecei a postar os produtos nas redes. Tive mais desempenho e tem dado bastante certo, revela Temporim.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o faturamento do e-commerce brasileiro deve chegar aos R$ 69 bilhões. A expectativa é que sejam feitos mais de 220 milhões de pedidos em lojas virtuais, 17 milhões a mais que no ano de 2017.
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