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Câmera de videomonitoramento registra alagamento em hospital de Iconha

Câmera de videomonitoramento registra alagamento em hospital de Iconha

As imagens mostram que último registro feito pela câmera foi às 21h53 da sexta-feira (17), quando a água atingiu quase a altura em que o equipamento estava; este é o único hospital de Iconha, que está fechado por tempo indeterminado

Publicado em 24 de janeiro de 2020 às 20:22

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Imagens de videomonitoramento registram alagamento em hospital de Iconha. (Reprodução | TV Gazeta)

Imagens das câmeras de videomonitoramento do Hospital Maternidade Danilo Monteiro de Castro, em Iconha, no Sul do Espírito Santo, mostram gradativamente o momento em que a água da chuva, acompanhada de muita lama, invadiu o local durante as chuvas da última sexta-feira (17).

No vídeo, é possível ver que no início da chuva a água entrou no hospital aos poucos. Em sequência, às 21h35 de sexta-feira (17), a câmera mostra a água cobrindo mesas e cadeiras, já batendo na altura de avisos pregados na parede. A última imagem registrada pela câmera de videomonitoramento foi às 21h53, quando a água já atingiu quase a altura em que o equipamento estava.

hospital é o único da cidade e deve ficar fechado por tempo indeterminado. Os três pacientes que estavam internados naquela data, foram transferidos a tempo para Cachoeiro de Itapemirim e Piúma.

De acordo com o presidente do hospital, Alessandro Lima, um enfermeiro e um médico estavam no local e conseguiram tirar os pacientes do segundo andar e levar para o terceiro, onde conseguiram ficar até cedo no sábado (18), esperando os bombeiros fazerem a remoção.

"NOITE DE TERROR, PERDEMOS TUDO"

Segundo o presidente do hospital, a noite de sexta-feira (17) foi de terror e não havia como entrar no local após o resultado da chuva.

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Ficamos com medo. E temos 28 leitos, local para internação, embaixo temos mais oito pontos para tomar soro. É o único hospital que tem aqui e está praticamente destruído. Lá no hospital tem mais de 30 centímetros de lama ainda, perdemos tudo, medicação, aparelho, raio-X, o que a gente tinha aqui embaixo foi todo destruído

Alessandro Lima
Presidente do hospital
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Para o diretor, o hospital não precisará ser reconstruído, estando apenas sujo, sem, no entanto, ter tido a estrutura abalada. “O hospital está em perfeito estado em termos de estrutura, mas a limpeza vai depender de máquinas e de caçambas. Não tem um tempo exato para chegar ao fim, mas acredito que um mês e meio será o suficiente, se não acontecer mais nada”, concluiu.

Já para a voluntária Dayane Simões, a perda foi completa. “Essas partes de esterilização, emergência e raio-X eram feitas na parte de baixo do centro hospitalar, perdemos isso tudo”, disse.

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