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Com chuva e ruas alagadas, 300 pessoas precisaram sair de casa em Muniz Freire

Com chuva e ruas alagadas, 300 pessoas precisaram sair de casa em Muniz Freire

A prefeitura está orientando as pessoas que moram perto dos rios que cortam a cidade, ou próximo a áreas que podem sofrer com deslizamento de terras, a procurar locais seguros

Publicado em 25 de janeiro de 2020 às 18:31

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Chuva em Muniz Freire deixou vários pontos da cidade debaixo d'água. (Foto do leitor)

As chuvas que caíram no Sul do Espírito Santo e na Região do Caparaó na noite de sexta (24) para sábado (25) fizeram com que cerca de 300 pessoas precisassem sair de casa no município de Muniz Freire. A prefeitura está orientando os moradores que moram perto dos rios que cortam a cidade, ou próximo a áreas que podem sofrer com deslizamento de terras, a procurar locais seguros.

De acordo com Marcos Venício Luiz Antônio, coordenador interino da Defesa Civil de Muniz Freire, as regiões mais atingidas foram São Pedro, que está intransitável, e Cachoeirinha, onde uma mulher de aproximadamente 50 anos ficou ferida depois que o deslizamento de um barranco derrubou a casa em que ela estava.

“Ela estava em casa com o marido e saiu para ajudar os vizinhos que moram na frente. Os vizinhos saíram da casa deles e quando ela estava saindo o imóvel desabou. Ela quebrou a clavícula e estamos tentando levar ela para algum hospital”, contou Marcos Venício.

A prefeitura ainda não conseguiu transportar a paciente para um hospital porque as estradas estão interditadas, ou parcialmente interditadas, e nem mesmo o Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), da Polícia Militar, está conseguindo acessar o local. “Não tem teto para o helicóptero pousar”, explica o coordenador interino da Defesa Civil.

DESLIZAMENTOS

Segundo Marcos Venício, diversos deslizamentos foram registrados no município. “Felizmente, nenhuma morte foi registrada. Em todos os deslizamentos que foram registrados as pessoas já haviam saído de casa”, disse.

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“Infelizmente está tendo muita notícia falsa e nós pedimos que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil para se informar sobre os casos mais críticos”, completou Marcos Venício. O município conta com dois pontos para abrigar os desabrigados e desalojados.

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