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Com escolas destruídas, Iconha não tem previsão de início do ano letivo

Com escolas destruídas, Iconha não tem previsão de início do ano letivo

Das 13 escolas, sete foram afetadas pela enxurrada que devastou a cidade na última sexta-feira (17)

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 19:48- Atualizado há 5 anos

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Muro da Pré Escola Astéria Siqueira Miranda, em Iconha. (Fernando Madeira)

A Secretaria de Educação de Iconha, no Sul do Estado, decidiu adiar o início das aulas e não tem previsão de quando o ano letivo deve começar no município. Das 13 escolas, sete foram afetadas com a enxurrada que devastou a cidade na última sexta-feira (17).  São 1.800 alunos do município e 1.595 estudam nas escolas que foram afetadas. Livros, registros, material didático, carteiras, computadores, tudo foi perdido. O acesso às escolas também está prejudicado. A limpeza ainda não começou.

“São sete escolas afetadas, cada uma delas com muitas perdas, algumas delas, total. Muito difícil iniciar o ano letivo. A situação é devastadora, perdemos tudo”, afirmou a secretária de Educação, Maria Helena Longue Mattos.

Em entrevista nesta quinta-feira (23) para A Gazeta, a secretária faz um levantamento dos prejuízos até agora encontrados pela prefeitura.  Diante das perdas, não há como prever quanto tempo vai levar para ter condições das aulas começarem.

“A perda foi de tudo, principalmente arquivo dos alunos. A secretaria foi totalmente afetada. Perdemos biblioteca, com todos os livros, todo o material do programa de livro didático, a gente tinha acabado de receber. Os livros do MEC, perdemos tudo. Carteiras, cozinha, sala dos professores, secretaria e tudo que tinha nelas, computadores, sala de informática. O ano letivo começaria dia 5 para alunos e dia 3 para professores, tinha reuniões e palestras marcadas”, revela Maria Helena.

O edital que traria a publicação com o resultado do processo seletivo para os professores foi suspenso e um novo calendário, segundo a secretária, será divulgado. Outro problema que afeta as aulas são as estradas do interior que foram prejudicadas. “As escolas também dependem das estradas e pontes. Como perdemos, o aluno está sem acesso. Isso não diz respeito só a escola municipal, mas também a estadual”, afirma.

VEJA QUAIS ESCOLAS FORAM AFETADAS

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