Os moradores do distrito de São Vicente, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, que precisam passar pela ponte da usina de São Miguel, terão que optar pelas rotas alternativas para saírem da comunidade. Isso porque a ponte, que fica no principal acesso, está interditada para passagem de veículos.
Se o destino for a sede do município, eles precisam passar pelo distrito de Itaoca, aumentando o trajeto em 5km, que levam em média de 20 minutos. Já quem for para a cidade vizinha, Castelo, o caminho é por Aracuí, que aumenta em 10km e demora cerca de 30 minutos a mais.
A ponte é bem movimentada porque dá acesso a comunidades e agroindústrias que utilizam veículos pesados, como caminhão e ônibus. O morador da comunidade, Fabiano Rabi, disse que a maior dificuldade das rotas alternativas é a situação das estradas.
A reforma da ponte é uma reivindicação antiga da comunidade. Este ano, a prefeitura já esteve no local, fez algumas intervenções, mas nesta quarta-feira (05) emitiu uma nota interditando totalmente a passagem de veículos de qualquer tipo, liberando apenas pedestres, ciclistas e motociclistas.
A nota diz ainda que as vistorias realizadas pela Secretaria de Agricultura e Interior, Defesa Civil e Secretaria de Obras concluíram que a ponte apresenta avarias da estrutura, com indícios de riscos aos usuários. O prazo estimado para conclusão da nova ponte é de pelo menos 12 meses.
Segundo o secretário de Agricultura e Interior de Cachoeiro, Robertson Valladão, a prefeitura está com a equipe trabalhando na melhoria da estrada que será utilizada pelos moradores e que o isolamento da ponte para passagem de veículos será feito até amanhã (08).
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