A enxurrada que afetou o município de Castelo, no Sul do Estado, na madrugada deste sábado (25), deixou comerciantes no prejuízo. O Rio Castelo, que corta a cidade, subiu oito metros e alagou comércios e casas. O domingo (26), além de limpeza para os comerciantes, foi para contabilizar as perdas.
Uma das imagens que viralizaram na manhã de sábado foi a de um supermercado, localizado na Avenida Ministro Araripe, no Centro da cidade. Nas imagens é possível ver a quantidade de alimentos e produtos boiando em meio às prateleiras. A proprietária, descendente de libaneses que constituíram o comércio em Castelo desde 1909, Luciana Mussi, conta não imaginava uma enchente nestas proporções.
Tivemos muito prejuízo. Aquelas sacolas de arroz das imagens foram de uma barricada que tentamos fazer com mantimentos. Conteve por cerca de 40 minutos. A força da água foi tanta que rompeu e entrou por volta das 3 da manhã. Conseguimos tirar computadores, algumas coisas. Ainda não contabilizamos, mas perdemos muito. Hoje, estamos limpando para tentar abrir amanhã, conta a comerciante.
O sonho do próprio negócio foi levado pela água para o comerciante do setor hortigranjeiro, Paulo Cristiano Trol. Aberto há apenas dois dias, ele viu toda a mercadoria perdida na limpeza na manhã deste domingo. Ele estima que R$ 60 mil em investimentos foram perdidos na enchente. A água chegou ao teto e destruiu o rebaixamento de gesso do estabelecimento.
Faz dois dias que peguei esse ponto. Deu perda total, é difícil. Muito prejuízo. Cheguei hoje de manhã para a limpeza, pois ontem ficou tudo inundado. Não sei nem como começar. Destruiu tudo mesmo, disse o comerciante olhando todas as frutas e verduras estragadas.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta