Por conta das medidas de distanciamento social impostas, para evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19), as atividades em comemoração a emancipação de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, tiveram de ser canceladas. Nesta quarta-feira (25), o município completa 153 anos de quando foi, oficialmente, reconhecido como um município independente da, então, Vila de Itapemirim.
As comemorações deste ano foram canceladas pela prefeitura para evitar aglomerações e disseminação do coronavírus. O prefeito Victor Coelho disse que o dia é de comemoração, mas também de reflexão.
Esta data nos inspira alegria e reflexão sobre os rumos da nossa cidade e do mundo. Neste momento, o melhor que todos nós podemos fazer para celebrar os 153 anos de Cachoeiro é ficar em casa e evitar aglomerações. Entretanto, trata-se de uma situação passageira, ainda que seja muito difícil. Certamente, teremos muitos anos para celebrar o nosso município. Viva Cachoeiro de Itapemirim!, afirma o prefeito Victor Coelho.
Antes de 25 de março de 1867, dia da emancipação, a colonização do território de Cachoeiro teve início, oficialmente, no ano de 1812. O donatário da capitania do Espírito Santo, Francisco Alberto Rubim, recebeu a tarefa de desenvolver o povoamento, em nosso Estado, nesta região, habitada pelos índios puris e botocudos. O grande dado motivador, no século XIX, era o ouro descoberto no espaço que compreende, hoje, o município de Castelo.
Entretanto, as primeiras casas no arraial de Cachoeiro foram levantadas no início de 1846, na altura do atual bairro Baiminas. O nome do município, inclusive, faz menção aos cachoeiros ou cachoeiras do rio Itapemirim. O termo Itapemirim deriva do tupi-guarani e seu significado é caminho da pedra pequena. Antes da emancipação, a cidade também chegou a ser denominada como São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim, São Pedro do Cachoeiro de Itapemirim e Cachoeira de Itapemirim, dentre outras variações de grafia.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta