A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (17) a foto do executor de Thamires Lourençoni, que foi morta no último dia 30, em Vargem Alta, no Sul do Espírito Santo. Ele foi identificado como Wilson Roberto Barcelos Gomes, vulgo Negão Chaquila. O delegado responsável pelo caso, Rafael Amaral, pede ajuda da população para localizá-lo.
Segundo Rafael, Wilson Roberto foi contratado por Sulamita Almeida (Sula) e Flávia Almeida, mãe e filha, para matar Thamires. O executor já morou por um tempo em Vargem Alta, mas é morador de Cachoeiro de Itapemirim, também no Sul do Estado.
Sulamita falou em seu depoimento que contratou Wilson para dar um susto na Thamires, mas não havia pedido para executar, mas o delegado explicou ainda que Flávia chegou a confessar, durante o seu primeiro depoimento, que contratou para matar.
O inquérito ainda não foi concluído, mas a polícia já sabe que foi pago uma quantia de R$ 1.500,00 como forma de entrada e outra parcela de R$ 1.500,00 seria paga após o crime.
Sulamita e Flávia permanecem presas e a Polícia Civil informa que a investigação continua em andamento na Delegacia de Polícia de Vargem Alta e que o prazo legal previsto para conclusão do inquérito policial é de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.
Qualquer informação sobre Wilson Roberto Barcelos Gomes pode ser passada por meio dos telefones 181 ou 190. Não é preciso se identificar.
O crime aconteceu no último dia 30 de novembro. A vítima e o marido estavam em um caminhão, voltando para Santana, zona rural de Vargem Alta, onde moravam, quando um carro os interceptou na estrada.
Imagens da câmera de videomonitoramento de um estabelecimento às margens da rodovia ES 164, que liga Cachoeiro de Itapemirim a Vargem Alta, mostram um carro branco, em que estavam os executores, entrando, às 14h29min25s, na frente do caminhão que era dirigido pelo marido de Thamires.
A versão inicial era de que ela teria sido morta durante uma tentativa de assalto. No entanto, o caso passou a ser tratado como homicídio pela Polícia Civil. As imagens enfraquecem a versão de que Thamires teria sido morta por ter corrido ao ver os criminosos, já que os executores avançaram em direção a ela. O vídeo será anexado ao inquérito.
Nas imagens é possível ver quando o caminhão desce alguns metros na ladeira e um homem aparece correndo, sete segundos depois do início da ação, e vai direto no lado do carona, onde estava a vítima. O comparsa, que tinha ficado no carro, dá a volta e se direciona para a parte de trás do caminhão.
Em seguida, o marido da vítima sai do caminhão às 14h29min59s e corre na direção contrária dos criminosos. Ele volta 17 segundos depois, vai até o lado do carona e começa a sinalizar para outros motoristas que passavam pela rodovia, pedindo socorro. Thamires foi socorrida para um hospital da região, mas não resistiu e morreu.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta