Dois meses após a enchente que devastou Iconha, no Sul do Estado, o hospital do município permanece fechado. Com isso, o Pronto Atendimento do hospital passou a funcionar no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade. Voluntários trabalham para tentar agilizar a reabertura do imóvel, que foi inundado pela enchente.
No dia 17 de janeiro, os pacientes que estavam internados foram retirados às pressas antes que o primeiro andar da unidade fosse totalmente invadido pela água. Desde aquele dia, os pacientes de urgência e emergência estão sendo atendidos no Cras da cidade. Eles passam por uma avaliação médica inicial e, se precisarem de atendimentos mais complexos, são encaminhados para as unidades de saúde de outros municípios.
O Hospital e Maternidade Danilo Monteiro de Castro pertence à Fundação Médico Assistencial do Trabalhador Rural de Iconha, mas possui convênio com a prefeitura do município. O diretor do hospital, Rômulo de Souza, diz que os prejuízos calculados passam de um R$ 1,2 milhão.
Conseguimos tirar alguns equipamentos, principalmente da sala de medicamentos e macas. Tivemos um prejuízo de material em torno de R$ 1,2 milhões. Agora, previsão de abertura é difícil, disse o diretor do hospital, Rômulo de Souza.
O hospital vem passando por reformas feitas por meio de mutirões realizados por voluntários e com o apoio de empresas, que disponibilizam o material necessário. As paredes já foram pintadas e as tubulações de esgoto, estão sendo desobstruídas.
Aos poucos a unidade vai ganhando cara nova. O pedreiro Valdery Chefer é uma das pessoas que trabalham para reabrir o local. Nesta segunda-feira (16) ele se ofereceu para reconstruir o padrão de energia do local. A gente ajuda como pode, se todos ajudarem o hospital vai ser colocado de pé de volta, disse o pedreiro.
Um novo mutirão foi agendado para o próximo fim de semana.
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