O Corpo de Bombeiros informou que duas pessoas seguem desaparecidas em Iconha desde a chegada da chuva que atingiu a região Sul do Estado na última sexta-feira (17). Um boletim da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil divulgou na manhã desta terça-feira (21) que 1.625 pessoas estão fora de casa.
"Duas pessoas estão desaparecidas em Iconha. Continuamos o trabalho no sentido de buscar a localização dessas pessoas, bem como a ajuda humanitária para as pessoas que necessitam, principalmente de provisão", disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Carlos Wagner, em entrevista ao Bom Dia ES, da TV Gazeta, nesta terça-feira (21).
De acordo com o documento, 1.547 pessoas estão na casa de parentes ou amigos e 78 moradores estão abrigados em imóveis indicados pelos governos estadual e municipais de Iconha, Vargem Alta e Rio Novo do Sul.
Nesta terça-feira (21), o governador Renato Casagrande (PSB) decretou estado de calamidade pública nas regiões de Iconha, Alfredo Chaves, Vargem Alta e Rio Novo do Sul. O objetivo é dar sustentação às ações do estado e do governo federal.
O estado de calamidade pública é decretado em situações anormais, decorrentes de desastres (naturais ou provocados) que causam danos graves à comunidade, inclusive ameaçando a vida da população. É preciso haver pelo menos dois entre três tipos de danos para se caracterizar a calamidade: danos humanos, materiais e ambientais.
A medida permite ao Estado atuar nas localidades afetadas, dispensando até a necessidade de licitações para viabilizar as obras. Com o reconhecimento federal, a União pode enviar recursos e ainda liberar o saque do FGTS. O órgão também se envolverá na elaboração de projetos de infraestrutura, já que muitas casas e outros tipos de edificação foram destruídos.
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