O município de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, é o último a receber as águas do Rio Itapemirim antes de desaguar no mar, e nesta segunda-feira (27), foi atingido pela enchente. Segundo a prefeitura, 100 famílias estão desabrigadas. As comunidades do interior foram as mais atingidas pelos alagamentos.
Segundo o gerente-geral da prefeitura de Itapemirim, Tiago Leal, o município está em alerta devido ao alto nível que o Rio Itapemirim atingiu em cidades vizinhas e, até o momento, as comunidades do interior mais próximas do rio são as mais prejudicadas.
Em Paineiras, Afonso, Coqueiros, Beira Rio, Piabanha e Palmital, vários locais estão alagados e os moradores que precisaram sair de casa estão abrigados em escolas municipais. Nós estamos monitorando todo o município porque aqui dependemos tanto do nível do rio quanto do mar para escoar toda essa água, explicou Leal.
Além das comunidades do interior, na sede do município a preocupação maior é com um dique que serve de barreria para a água do rio não atingir os bairros de Jardim Paulista, Candeus, Campo Acima e alguns pontos da Vila de Itapemirim.
O dique fica bem próximo da ponte principal de acesso à Vila de Itapemirim e precisou receber manutenção da prefeitura. Nós demos uma reforçada na base e continuamos monitorando porque ele é o que segura a água do rio, completou Tiago.
Em Itapemirim, a Rodovia do Penedo, que liga a ES 487 a ES 060, no litoral, está totalmente interditada e o acesso deve ser feito por dentro da Vila de Itapemirim. Também tem um ponto de atenção na ES 490, que liga a Safra a Marataízes, próximo a comunidade de Paineiras, onde parte do asfalto cedeu. De acordo com o Departamento de Edificações e Rodovias (DER-ES), a rodovia está no sistema pare e siga devido ao tráfego intenso.
A prefeitura de Itapemirim informou, por meio de redes sociais, que o litoral não foi afetado pelas águas da enchente do Rio Itapemirim. O comércio na orla está funcionando normalmente. Os turistas que estão aqui ou que desejam vir para as praias de Itaoca e Itaipava podem ficar tranquilos, diz a nota.
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