A reconstrução de rodovias e pontes, destruídas nos municípios afetados pelas chuvas no Sul do Estado, não tem previsão para ser realizada ou mesmo concluída. Segundo o diretor do Departamento de Edificações e Rodovias, Luiz Maretto, não é possível estimar quanto tempo as obras levarão.
Em algumas rodovias como a ES 375, que dá acesso à comunidade de Princesa, em Rio Novo do Sul, a pista cedeu. Por causa disso, o trabalho de reconstrução será longo, segundo Maretto.
"Só ontem (segunda-feira, 20) conseguimos ter acesso à região, porque vários locais estavam obstruídos. Estamos testando fazer um desvio dentro do barranco para passar um carro e assim poder fazer a obra. Para essas obras de desobstrução vamos levar o mês de fevereiro e março todo, agora a obra de reconstrução em si é impossível prever", declarou.
Cabe ao DER a realização de contenções e reconstrução de pontes e estradas e também a pavimentação nos trechos rodoviários. No caso das pontes, o tempo de conclusão da obra também é demorado.
O DER ainda não tem a relação do número de pontes afetadas e a classificação do estado de cada uma delas. Esse levantamento deve ficar pronto na próxima sexta-feira (24), para que então seja iniciado um planejamento na execução das atividades.
"Teve ponte que rompeu, outras que perderam uma parte só. A gente ainda não tem essa relação, mas sabe que a construção de pontes depende de projetos que vamos fazer e encaminhar para a Defesa Civil Nacional. Isso leva tempo, não é algo que vai ser feito de forma rápida", finalizou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta