Em visita ao Espírito Santo, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, sinalizou ajuda financeira às cidades capixabas atingidas pelas chuvas. O valor, porém, ainda não foi determinado, e dependerá do levantamento que será apresentado pelo governo do Estado.
"Precisamos saber o tamanho do problema para começar a resolvê-lo. Depois que o governo estadual apresentar a demanda, vamos analisar a disponibilidade financeira que o Ministério da Economia tem, o que é possível e o que não é, e se teremos capacidade de atender integralmente ao montante requerido", afirmou Canuto.
Junto ao governador Renato Casagrande, Canuto sobrevoou, neste domingo (26), algumas das cidades atingidas pelas chuvas. Ele descreveu o cenário com tristeza e disse que o governo federal está empenhado em auxiliar na reconstrução das cidades.
Um levantamento parcial dos danos causados já foi feito nas quatro primeiras cidades afetadas pela chuva: Iconha, Vargem Alta, Rio Novo do Sul e Alfredo Chaves. O governador Renato Casagrande estimou um custo de R$ 300 milhões. Porém, com novas cidades afetadas pela chuva do último fim de semana, esse valor tende a crescer. O panorama completo será apresentado na próxima quinta-feira (30), quando o Ministro do Desenvolvimento retorna ao Espírito Santo.
"Nós já temos um valor aproximado, em torno de R$ 300 milhões, mas vamos ter um pouco mais com esses municípios que entraram nesse levantamento por causa das chuvas do fim de semana. Mas o plano de trabalho será feito nos próximos dias para que na quinta-feira a gente apresente ele detalhado para a equipe do ministro", afirmou Casagrande.
De acordo com o governador, o pedido de ajuda ao governo federal incluirá recursos para obras em quatro áreas: habitação, rodovias, pontes e infraestrutura urbana, que inclui calçadas e vias públicas. O ministro do Desenvolvimento Regional afirmou que o repasse financeiro para reconstrução depende da análise do projeto de obras, mas que o trâmite é rápido.
"Sabemos da situação aqui, então estamos tratando isso com prioridade máxima. Nesse momento, os papéis não podem falar mais alto que as vidas. Claro que temos que seguir regras, porque é um dinheiro do governo, mas vamos eliminar o máximo de burocracia para que a ajuda chegue rápido", concluiu Gustavo Canuto.
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