A Secretaria de Saúde de Iúna, na Região do Caparaó, iniciou nesta quarta-feira (11) um protocolo de medidas com as pessoas que tiveram contato com um adolescente de 15 anos, morador da sede, que morreu no dia anterior por meningite, no município. Exames laboratoriais apontam que a morte foi pela forma bacteriana da doença.
O caso foi divulgado pela prefeitura no início da noite desta quarta-feira, por meio de uma nota de esclarecimento à população. A Secretaria de Saúde informou que exames foram feitos no Serviço de Verificação de Óbitos em Vitória, nesta quarta, e remetidos para o Laboratório Central do Estado (Lacen). Até o momento, há somente o diagnóstico de Meningite Bacteriana não especificada. Outros exames poderão esclarecer melhor o diagnóstico etiológico da doença, informa a nota de esclarecimento.
O informe diz ainda que foi feito contato com a escola onde o adolescente estudava para esclarecimentos. A Secretaria de Saúde afirmou que não há surto ou epidemia da doença em Iúna e, por isso, não haveria motivo de pânico. A vacina, esclareceu a secretaria, não é um meio de controle de um caso específico, mas de proteção universal, e deve ser feita de acordo com o calendário vacinal de rotina.
Segundo o Ministério da Saúde, a meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por bactéria, que é mais grave. O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até um ano, no entanto pode acontecer em qualquer idade.
Na meningite bacteriana, geralmente, a transmissão é de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta). Já na meningite viral a transmissão é fecal-oral. A principal forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação.
Nesta quinta-feira (12), a prefeitura divulgou que o caso de meningite que ocorreu no nosso município foi identificada como pneumocócica. Sendo assim, segundo o município, não há necessidade de profilaxia com antibiótico nem tão pouco com vacina.
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