O assassinato da agricultora de Vargem Alta Thamires Lorençoni não é tratado mais como latrocínio (roubo com morte) pela polícia. A principal suspeita é que o crime foi encomendado pela madrasta do marido de Thamires, Sula Almeida, e pela filha dela, Flávia Almeida. As duas foram presas após a polícia cumprir um mandado de prisão na última quinta-feira (5). A motivação ainda está sendo investigada.
Inicialmente, a morte de Thamires foi divulgada pela polícia como um latrocínio. A vítima e o marido estavam em um caminhão na estrada que dá acesso a Santana, zona rural de Vargem Alta, quando foram abordados por dois homens em um carro, no último sábado (30). Câmeras de monitoramento da região flagraram o momento em que os criminosos vão diretamente até o banco do carona, onde Thamires estava e atiram. Eles fogem logo em seguida, sem fazer nada com o marido, que dirigia o caminhão. A agricultora foi atingida por tiros na cabeça e nas costas e morreu no hospital.
O caso, porém, teve uma reviravolta na última quinta-feira. A Polícia Civil de Vargem Alta prendeu Sula Almeida e a filha dela, Flávia Almeida, como principais suspeitas de encomendar o crime e descartou a possibilidade de latrocínio. De acordo com familiares, Sula é madrasta do marido de Thamires, que estava com ela na hora do crime.
Sula e Flávia foram encaminhadas para o Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim. Os suspeitos de atirarem contra Thamires ainda não foram localizados. A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso. Até a publicação desta reportagem, ele não havia atendido o telefone. Na sexta-feira, ele informou à reportagem, por telefone, que o caso ainda não foi concluído.
Thamires era casada e tinha três filhos. A missa de sétimo dia aconteceu neste sábado, na Igreja Católica da comunidade de Vila Maria, em Vargem Alta. De acordo com familiares, o crime abalou todo o município.
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