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Municípios do Sul do ES terão seis meses para implantar Samu

Municípios do Sul do ES terão seis meses para implantar Samu

24 municípios do Sul do Estado devem aderir ao pacto para colocar o serviço em funcionamento na região

Publicado em 18 de dezembro de 2019 às 20:20

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Ambulância do Samu. (João Paulo Roceti)

Municípios da Região Sul do Estado terão seis meses para formar um pacto para a implantação do serviço do Samu e da Central de Regulação das Urgências na Região Sul do Estado. O acordo foi firmado em uma audiência de conciliação, realizada nesta terça-feira (17), entre o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e representantes da área da saúde do Estado e da União.

A reunião aconteceu na Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim. Ao todo, 24 municípios devem aderir ao pacto para implantar o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu – 192).

O MPES concordou com a iniciativa do Estado em propor o cofinanciamento, mas aguarda a adesão dos municípios e requer que a União participe deste financiamento compartilhado. O processo foi suspenso por 180 dias para que União, Estado e os municípios da região Sul finalizem as pactuações necessárias para a implementação do Samu.

O custeio e a gestão serão divididas entre a União, o Estado e os municípios. Confira a lista de municípios que devem aderir ao pacto para implantar o Samu:

- Alfredo Chaves;

- Alegre;

- Apiacá;

- Atílio Vivácqua; 

- Bom Jesus do Norte;

- Cachoeiro de Itapemirim;

- Castelo;

- Divino de São Lourenço;

- Dores do Rio Preto;

- Guaçuí;

- Ibitirama;

- Iconha;

- Irupi;

- Itapemirim;

- Iúna;

- Jerônimo Monteiro;

- Marataízes;

- Mimoso do Sul;

- Muniz Freire;

- Muqui;

- Presidente Kennedy;

- Rio Novo do Sul;

- São José do Calçado;

- Vargem Alta.

HISTÓRIA

A audiência de conciliação foi realizada após uma Ação Civil Pública (ACP) proposta em 2015. O serviço chegou a ser anunciado em Cachoeiro de Itapemirim, mas não saiu do papel.

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Segundo o documento da antiga ação, a Secretaria de Estado do Espírito Santo afirma que o desequilíbrio orçamentário e financeiro vivenciado no ano de 2014 impediu o prosseguimento da implantação do serviço do SAMU na região. O Estado confirmou que 23 ambulâncias doadas pelo Governo Federal, para serem utilizadas pelo serviço, foram devolvidas diante da suspensão temporária do processo de expansão do SAMU no Estado.

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