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'Não há necessidade do Exército nas cidades'', diz Defesa Civil do ES

"Não há necessidade do Exército nas cidades'', diz Defesa Civil do ES

Coordenador da Defesa Civil Estadual, André Có, disse que a limpeza está sendo executada pelo Corpo de Bombeiros e 140 soldados foram enviados apenas para essa função

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 21:41

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Chuvas deixam rastro de destruição em Iconha, no Sul do Espírito Santo. (Fernando Madeira)

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel André Có, afirmou que, apesar dos pedidos da população, não há necessidade da presença do Exército nas cidades do sul do Estado atingidas pelas chuvas. O trabalho tem sido realizado em conjunto pelo Corpo de Bombeiros, órgãos municipais e a Defesa Civil.

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O Corpo de Bombeiros disponibilizou 140 soldados apenas para dar conta da limpeza das cidades. Nós estamos dando respostas dentro do que é preciso. Não é necessário, por enquanto, a presença do Exército

André Có
Coordenador da Defesa Civil Estadual
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André Có deixou claro que há um canal de comunicação aberto com o Exército e, caso haja necessidade, a ajuda será solicitada. Os militares, inclusive, foram utilizados inicialmente para o transporte de doações.

"Eles já se colocaram à disposição com caminhões e efetivo, mas a gente tem que articular melhor os recursos que tem para não ter uma sobreposição deles. Havendo necessidade, a gente aciona o Exército'', afirmou.

BOATOS 

Durante esta terça-feira (21), boatos circulavam nas redes sociais de que o governador do Estado, Renato Casagrande, havia negado ajuda financeira do governo federal e também do Exército. Casagrande desmentiu a informação e disse que há uma perfeita coordenação entre Estado, governo e municípios.

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O governo federal está aqui, o exército, a Defesa Civil Nacional. Isso é política de mais baixo nível, de quem aproveita uma hora de dor para criar instabilidade e dizer que não estamos aceitando ajuda. Gente que em vez de ajudar, atrapalha

Renato Casagrande
Governador do Estado
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AJUDA FINANCEIRA

O envio de ajuda financeira do governo federal ao Estado do Espírito Santo é obrigatório, segundo o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun. De acordo com ele, o recurso federal será utilizado em ações de reconstruções maiores. 

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Esse recurso federal é obrigatório para ações emergenciais de reconstrução de infraestrutura, mas precisa de um levantamento para saber o que já foi feito e onde. Aquilo que o Estado executar, o governo federal deixa pro Estado. Aquilo que não foi executado, o governo faz

Armin Braun
Diretor do Cenad
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Não é possível estimar o valor da ajuda financeira que será enviada pelo governo federal e nem mesmo dizer, ao certo, quando ela chegará. Braun ressaltou, contudo, que não deve demorar, já que o decreto de calamidade pública foi feito pelo governo estadual.

"O valor vai depender da necessidade apresentada pelos municípios e o que já está sendo coberto pelo dinheiro do Estado. Mas é um dinheiro que sai de maneira bastante rápida em relação a outras demandas. Geralmente costuma levar um, dois meses", declarou.

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