O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel André Có, afirmou que, apesar dos pedidos da população, não há necessidade da presença do Exército nas cidades do sul do Estado atingidas pelas chuvas. O trabalho tem sido realizado em conjunto pelo Corpo de Bombeiros, órgãos municipais e a Defesa Civil.
André Có deixou claro que há um canal de comunicação aberto com o Exército e, caso haja necessidade, a ajuda será solicitada. Os militares, inclusive, foram utilizados inicialmente para o transporte de doações.
"Eles já se colocaram à disposição com caminhões e efetivo, mas a gente tem que articular melhor os recursos que tem para não ter uma sobreposição deles. Havendo necessidade, a gente aciona o Exército'', afirmou.
Durante esta terça-feira (21), boatos circulavam nas redes sociais de que o governador do Estado, Renato Casagrande, havia negado ajuda financeira do governo federal e também do Exército. Casagrande desmentiu a informação e disse que há uma perfeita coordenação entre Estado, governo e municípios.
O envio de ajuda financeira do governo federal ao Estado do Espírito Santo é obrigatório, segundo o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun. De acordo com ele, o recurso federal será utilizado em ações de reconstruções maiores.
Não é possível estimar o valor da ajuda financeira que será enviada pelo governo federal e nem mesmo dizer, ao certo, quando ela chegará. Braun ressaltou, contudo, que não deve demorar, já que o decreto de calamidade pública foi feito pelo governo estadual.
"O valor vai depender da necessidade apresentada pelos municípios e o que já está sendo coberto pelo dinheiro do Estado. Mas é um dinheiro que sai de maneira bastante rápida em relação a outras demandas. Geralmente costuma levar um, dois meses", declarou.
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