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Resultado de perícia em parque só deve ficar pronto em março, diz delegado

Resultado de perícia em parque só deve ficar pronto em março, diz delegado

Djalma Pereira, da Delegacia de Itapemirim, disse que o perito responsável informou que não conseguiria concluir o laudo antes de sair de férias

Publicado em 20 de fevereiro de 2020 às 12:21

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Resultado da perícia em parque só deve ficar pronto em março. (Reprodução / TV Gazeta)

O parque em Itaipava, Itapemirim, no Litoral Sul do Espírito Santo, onde aconteceu o acidente no dia 1º de fevereiro, em que morreu a professora Mirian de Oliveira Alves, de 38 anos, e ficou gravemente ferida a sua filha Maria Alice Poubel, de 8 anosestá interditado e passou por uma perícia técnica no último 10. Mas o laudo, previsto para ficar pronto em uma semana, só deve ser finalizado no mês de março. 

A previsão do delegado responsável pelo caso, Djalma Pereira, era que o laudo ficasse pronto em cerca de uma semana, a partir do dia 10. No entanto, o titular da Delegacia de Itapemirim explicou, nesta quarta-feira (19), que o prazo para conclusão da perícia foi estendido. 

Aspas de citação

Nós recebemos informações de que o perito não teria condições de terminar o laudo antes de sair de férias e, agora, deve levar mais uns trinta ou até quarenta dias para ficar pronto. Não sei qual é o tempo de férias do perito.

Djalma Pereira
Delegado
Aspas de citação

O resultado da perícia técnica é importante porque dará ao delegado o direcionamento do caso, indicando por qual crime o proprietário e o operador do brinquedo responderão. “O indiciamento deles depende desse laudo, que irá dizer se o brinquedo tinha condição de funcionar, se faltou qualificação da pessoa que operava ou se houve omissão. E esse trabalho só é feito pelo perito”, explicou Pereira.

POLÍCIA CIVIL

A reportagem de A Gazeta demandou a assessoria da Polícia Civil na quarta-feira (19), questionando se apenas este perito pode concluir o laudo da perícia, qual o período de férias do profissional e qual a atual previsão para conclusão, mas, até as 10h, desta quinta-feira (20), não recebemos o retorno. Durante a  tarde, a assessoria encaminhou resposta. Ao contrário do que o delegado informou a reportagem, a assessoria da Polícia Civil disse que as informações não procedem. "O laudo pericial segue em andamento e será finalizado dentro do prazo legal. A previsão é que o laudo seja entregue até a semana que vem", disse em nota.

O CASO

Última foto de Mirian de Oliveira, de 38 anos, e da filha, antes do acidente. (Douglas Poubel)

Mãe e filha estavam em um brinquedo chamado ‘Surf’, em um parque de diversões de Itaipava. Elas foram arremessadas do equipamento. Mirian caiu embaixo do brinquedo e morreu ao ser atingida várias vezes por ele. A família é de Viana e passava férias no balneário.

Maria Alice ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Francisco de Assis (Hifa), em Cachoeiro de Itapemirim, e recebeu alta na última quinta-feira, dia 13 de fevereiro.  O dono do parque e o operador do brinquedo, que confessou à polícia ter ingerido bebida alcoólica, chegaram a ser presos, mas foram soltos por decisão da Justiça.

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