O parque em Itaipava, Itapemirim, no Litoral Sul do Espírito Santo, onde aconteceu o acidente no dia 1º de fevereiro, em que morreu a professora Mirian de Oliveira Alves, de 38 anos, e ficou gravemente ferida a sua filha Maria Alice Poubel, de 8 anos, está interditado e passou por uma perícia técnica no último 10. Mas o laudo, previsto para ficar pronto em uma semana, só deve ser finalizado no mês de março.
A previsão do delegado responsável pelo caso, Djalma Pereira, era que o laudo ficasse pronto em cerca de uma semana, a partir do dia 10. No entanto, o titular da Delegacia de Itapemirim explicou, nesta quarta-feira (19), que o prazo para conclusão da perícia foi estendido.
O resultado da perícia técnica é importante porque dará ao delegado o direcionamento do caso, indicando por qual crime o proprietário e o operador do brinquedo responderão. O indiciamento deles depende desse laudo, que irá dizer se o brinquedo tinha condição de funcionar, se faltou qualificação da pessoa que operava ou se houve omissão. E esse trabalho só é feito pelo perito, explicou Pereira.
A reportagem de A Gazeta demandou a assessoria da Polícia Civil na quarta-feira (19), questionando se apenas este perito pode concluir o laudo da perícia, qual o período de férias do profissional e qual a atual previsão para conclusão, mas, até as 10h, desta quinta-feira (20), não recebemos o retorno. Durante a tarde, a assessoria encaminhou resposta. Ao contrário do que o delegado informou a reportagem, a assessoria da Polícia Civil disse que as informações não procedem. "O laudo pericial segue em andamento e será finalizado dentro do prazo legal. A previsão é que o laudo seja entregue até a semana que vem", disse em nota.
Mãe e filha estavam em um brinquedo chamado Surf, em um parque de diversões de Itaipava. Elas foram arremessadas do equipamento. Mirian caiu embaixo do brinquedo e morreu ao ser atingida várias vezes por ele. A família é de Viana e passava férias no balneário.
Maria Alice ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Francisco de Assis (Hifa), em Cachoeiro de Itapemirim, e recebeu alta na última quinta-feira, dia 13 de fevereiro. O dono do parque e o operador do brinquedo, que confessou à polícia ter ingerido bebida alcoólica, chegaram a ser presos, mas foram soltos por decisão da Justiça.
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