Já são 47 pessoas com suspeita de leptospirose doença bacteriana transmitida pela urina de animais infectados em Castelo, no Sul do Espírito Santo, depois que uma grande enchente atingiu cerca de 70% do município, no dia 25 de janeiro, deste ano. Desde que os casos começaram a ser notificados, uma pessoa morreu, mas não há confirmação se a causa da morte foi por leptospirose.
Nesta quinta-feira (20), nenhum caso havia sido confirmado e sobre a morte, a prefeitura informou que o município aguarda o resultado de exames e a confirmação do Sistema Único de Saúde, o que deve acontecer ainda nesta semana.
A Prefeitura de Castelo orienta que, em caso de mal-estar, o paciente deve buscar o posto de atendimento mais próximo de casa.
Na semana passada, o município chegou a confirmar um caso, mas o paciente foi remitido novamente aos testes e voltou a ser considerado como suspeito. A enfermeira Cristina Casagrande, da Vigilância Epidemiológica de Castelo explicou que quando foi realizado o teste do método Elisa, o resultado foi reagente, ou seja, positivo para leptospirose.
Como, independentemente de o resultado ser reagente ou não, é preciso realizar o teste de microaglutinação, o paciente foi submetido e o resultado foi negativo, por isso, os dois exames serão refeitos para confirmar ou não o caso. Ontem (19), enviamos novo material para análise e será feito novo Elisa e microaglutinação para confirmar ou descartar o caso, disse Cristina.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde do município, a leptospirose é uma infecção causada, principalmente, após a exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, como ratos. A contaminação ocorre pela pele com presença de lesões, mucosas ou por longos períodos em água contaminada.
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