Já passa de 10 mil o número de pessoas fora de casa, entre desabrigados e desalojados, em decorrência dos temporais que atingem o Espírito Santo desde o dia 17 de janeiro. Nove pessoas morreram no Sul do Estado por causa das chuvas fortes.
Nesta segunda-feira (27), a preocupação se voltou também para as regiões Norte e Noroeste do Estado. A chuva em Minas Gerais aumentou o nível do Rio Doce, que corta essas duas regiões do Espírito Santo.
O Rio Doce transbordou e a água invadiu alguns imóveis de Colatina. Moradores ribeirinhos de Colatina e Baixo Guandu foram orientados a sair de casa e passaram a madrugada vigiando o rio e retirando os móveis.
O Espírito Santo ainda está em estado de alerta máximo para inundações mesmo com uma trégua na chuva. A tempestade subtropical Kurumí, que ajudou a provocar os temporais no Sul do Espírito Santo se afastou para o oceano, mas o Estado pode voltar a ter chuvas acima da média a partir desta terça-feira (28) e pelas próximas duas semanas, como alerta o meteorologista Marcelo Seluchi, que é coordenador-geral de Operações de Modelagens do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
"As pancadas de chuva vão se tornar muito frequentes e, por vezes, volumosas acima do que costuma ser para essa época do ano. A situação ainda merece muita cautela e tem que seguir de perto as orientações da Defesa Civil", alerta Seluchi.
O Espírito Santo tem 8777 desalojados e 1312 desabrigados. Há pessoas fora de suas casas nas regiões Sul, Caparaó, Serrana, Norte e Noroeste. A cidade de Alegre é a que tem um maior número: são ao todo 2550 pessoas, entre desabrigados e desalojados.
Mais de 20 municípios capixabas ainda tem alerta alto para alagamentos e deslizamentos de terra, segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual.
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