A força da chuva que atingiu o Sul do Espírito Santo surpreendeu até mesmo as autoridades do Estado. Portal-voz do Corpo de Bombeiros, o tenente-coronel Carlos Wagner Borges classificou o temporal como "um tsunami de água doce".
A tempestade deixou um rastro de destruição na região, principalmente nos municípios de Iconha e Alfredo Chaves. Seis pessoas morreram e cinco estão desaparecidas.
O último balanço da Defesa Civil Estadual, divulgado na manhã desta segunda-feira (20), indica que subiu para 426 o número de pessoas fora de casa, entre desalojados e desabrigados, por causa da tempestade. "É como se fosse um tsunami de água doce. É o que aconteceu e veio fazendo uma varredura nas áreas rural e urbana", comentou o tenente-coronel Carlos Wagner em entrevista à TV Gazeta, explicando que choveu muito em Vargem Alta, onde nasce o Rio Iconha.
"E aconteceu toda aquela enxurrada, pegando pessoas andando nas ruas, carros. Teve caminhão arrastado para áreas de alagamento. Foi uma situação de bastante pânico", complementou.
Em conversa com A Gazeta no sábado (18), o prefeito de Iconha, João Paganini chegou a fazer um desabafo e disse que o município praticamente acabou e que precisava de ajuda dos governos federal e do Estado para reconstruir a cidade.
O governador Renato Casagrande e o ministro de Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Gustavo Canuto, garantiram apoio aos municípios atingidos pelos estragos no Estado. A Defesa Civil continua em alerta porque tem previsão de mais chuva forte para o Sul do Espírito Santo e para a Grande Vitória. Em cinco dias, o volume de chuva pode ultrapassar o esperado para todo o mês de janeiro
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