Um homem morreu na Praia Central de Marataízes, no Sul do Espírito Santo, por volta das 12h deste domingo (19), após se afogar no mar. José Carlos Fernando Dias, morador do Rio de Janeiro, chegou a ser socorrido, mas veio a óbito logo após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
Segundo a turista Daniele Moura, que estava na praia no momento do afogamento, não havia salva-vidas no local. Ele foi retirado do mar por outros banhistas que se arriscaram e recebeu os primeiros atendimentos de dois médicos que estavam na praia, mas não havia nenhum salva-vidas por perto. Isso é um absurdo porque hoje é domingo e a praia está lotada.
O secretário Municipal de Segurança do município, Anderson Gouveia, garantiu que havia salva-vidas próximo ao local onde aconteceu o afogamento. Na Praia Central temos três pontos com salva-vidas: no Xodó, perto do semáforo e um terceiro próximo à igreja. São esses três pontos que cobrem a Praia Central. Esses profissionais fazem ronda, mas infelizmente as pessoas não respeitam as orientações, afirmou.
Gouveia disse ainda que não se sabe a causa da morte de José Carlos. Não sabemos se foi afogamento ou se ele passou mal, porque não havia ninguém com ele na água. Quando o retiraram do mar ele já estava passando muito mal.
O secretário reforçou que os banhistas precisam ter cuidado ao entrar no mar. Até hoje já fizemos cerca de quatro mil prevenções, que são chamar pelo apito ou entrar na água e retirar o banhista, mas muita gente não respeita. A população não acredita nas coisas e o mar hoje estava bem agitado.
A turista Daniele Moura também chegou a dizer que, quando a ambulância chegou ao local, não havia nenhum equipamento para fazer o atendimento correto. Os médicos que estavam na praia chegaram a pedir para entubá-lo ali mesmo, mas não havia nada além da maca na ambulância. Estou revoltada com essa situação.
A superintendente da UPA de Marataízes, Danúbia Nascimento, explicou que as ambulâncias são equipadas para prestar os atendimentos de suporte básico de vida, incluindo material de imobilização de fraturas, como pranchas, talas, colares cervicais e equipamentos para suportes respiratório e cardíaco, como o Desfibrilador Externo Automático (DEA).
Em relação ao atendimento ao turista que se afogou, a equipe seguiu conforme protocolo inicial de suporte básico de vida para vítimas de afogamento, encaminhando a vítima à UPA, na sequência. Quando o homem deu entrada no local, o médico de plantão constatou o óbito, finalizou Danúbia.
Os familiares de José Carlos Fernando Dias foram à UPA de Marataízes para realizar os procedimentos de reconhecimento e liberação do corpo.
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