Os tempos certamente não são os mesmos. E novos tempos exigem novas ações. Em meio a pandemia da Covid-19, o Prêmio Biguá de Sustentabilidade ganha uma nova roupagem e segue firme em busca das melhores práticas no meio ambiente. Esta iniciativa não poderia ser diferente. A região Sul do Espírito Santo foi duramente castigada no início do ano quando várias cidades foram atingidas pelas enchentes.
Do Caparaó capixaba à foz em Itapemirim, foram 17 municípios alagados em menos de 24 horas. O que se viu depois disso foi um cenário devastador com milhares de lares destruídos pela enxurrada e prejuízos incalculáveis. Especialistas afirmam que a situação chegou a este ponto devido a décadas de degradação ambiental. Fato constatado por técnicos e ambientalistas que participaram da Expedição Científica do Rio Itapemirim, no ano passado. Foram muitos os flagrantes de degradação ambiental, como construções as margens do rio, assoreamento e degradação do solo. Situações que contribuem para o que vimos em janeiro de 2020 ao longo da bacia.
Os efeitos negativos da ação do homem sobre o meio ambiente são graves e exigem não apenas reparo dos danos, mas mudança de hábitos e atitudes. Situações como essas são um impulso a mais em busca de novas e melhores práticas, seja no campo ou na cidade. E esse é um dos desafios do Prêmio Biguá de Sustentabilidade. Uma iniciativa que nasceu em 2012 na TV Gazeta Sul e que chega, neste ano, na sua 9ª edição.
Ao longo do tempo, foram mais de 40 projetos premiados em diferentes categorias da sociedade. Ideias que foram colocadas em prática e não só ganharam reconhecimento, como puderam inspirar outras pessoas a fazerem mais pelo meio ambiente. São projetos de proteção, recuperação e preservação do solo e da água. Exemplos simples que podem e devem ser copiados.
Assim como no ano passado, em 2020 o Prêmio Biguá de Sustentabilidade vai contemplar projetos nas seguintes categorias: sociedade civil, produtor rural, escola, ensino superior, empreendedor ambiental e prefeitura municipal. Todos passarão por um criterioso júri técnico para escolha das melhores ações. A ideia é incentivar boas práticas ambientais nas Bacias Hidrográficas dos rios Itapemirim, Itabapoana, Beneventes, Rio Novo e das lagunas costeiras.
Este ano, o projeto ganha nova roupagem e entra na era digital. Em meio a pandemia do novo coronavírus, o lançamento acontecerá por meio de uma live, transmitida no site A Gazeta, com a presença da jornalista da Rede Globo, Sônia Bridi, reconhecida pelas pautas ambientais e sua preocupação com a causa. O diretor da TV Gazeta Sul, Bruno Passoni não tem dúvidas do sucesso do novo modelo.
O encontro com a jornalista Sônia Bridi está marcado para o dia 03 de junho, às 20 horas, e contará com a mediação de um jornalista da Rede Gazeta. Para o diretor de Negócios da empresa, Marcello Moraes, o momento é de rápida adaptação e a Rede vem trabalhando para conseguir implementar projetos de extrema relevância para o Estado, expandindo ainda mais a audiência.
As inscrições de projetos de preservação executados no Sul do Espírito Santo também poderão ser feitas a partir do dia 03 de junho, no site A Gazeta.
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