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Vazamento de amônia em indústria de pescados causa transtornos em Piúma

Vazamento de amônia em indústria de pescados causa transtornos em Piúma

ALguns moradores do bairro Centro relataram dor de cabeça devido à presença da substância; empresa terá 20 dias para apresentar justificativas para o ocorrido

Carol Leal

Repórter / ana.saraiva@redegazeta.com.br

Publicado em 17 de janeiro de 2025 às 17:01

Segundo a prefeitura, a grande movimentação de pessoas no verão ocasionou no aumento no número de casos de Covid-19 no município
Vazamento aconteceu no bairro Centro, em Piúma, no litoral Sul do ES Crédito: Prefeitura de Piúma

Um episódio de vazamento de amônia em uma indústria de comércio e beneficiamento de pescados causou transtornos na noite de quarta-feira (15), em Piúma, no Litoral Sul do Estado. De acordo com a Defesa Civil Municipal, a fábrica acionou um técnico para verificar a situação no mesmo dia. Já nesta sexta-feira (17), a Defesa Civil Municipal realizou uma vistoria no local junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, constatando que não havia mais vazamento.

Segundo Cristiano Barbosa, coordenador da Defesa Civil Municipal, a empresa foi notificada pelo ocorrido e deverá apresentar, em até 20 dias, um laudo técnico justificando o vazamento, além de apresentar ações preventivas para evitar outro transtorno. Nas redes sociais, moradores do bairro Centro, onde a fábrica está localizada, denunciaram que o cheiro, além de incômodo, chegou a causar mal-estar em algumas pessoas.

A Fishes Brasil foi procurada pela reportagem de A Gazeta desde quinta-feira (16), mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

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Vazamento de amônia em indústria de pescados causa transtornos em Piúma

Em nota, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Piúma, informou que tomou conhecimento da situação e vai analisar o caso para adotar as medidas cabíveis, se necessário.

Caso semelhante em Minas

Outra ocorrência de vazamento de amônia foi registrada no início deste ano, no dia 3 de janeiro, em um frigorífico localizado em Betim, em Minas Gerais. Ninguém ficou ferido, entretanto, esse já é o segundo episódio registrado na mesma indústria. Em outubro de 2022, um vazamento resultou em dez pessoas intoxicadas. 

Na ocasião, as vítimas apresentaram irritação das vias aéreas e da pele, além de náuseas, sendo considerados sintomas leves. Entretanto, a exposição prolongada à substância pode causar sérias complicações e até mesmo levar à morte. 

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