Uma carreta que transportava peróxido de hidrogênio — produto químico conhecido comercialmente como água oxigenada — se envolveu em um acidente na tarde deste domingo (18) no quilômetro 387 da BR 101, em Rio Novo do Sul, Sul do Espírito Santo. O veículo tombou e atingiu um caminhão que carregava papelão e um veículo da Eco101, concessionária que administra a via. A área foi isolada em mais de 800 metros pelo risco de incêndio. Uma pessoa morreu.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o motorista da carga de produto químico seguia no sentido Rio de Janeiro e perdeu o controle do veículo. A carreta tombou e atingiu um caminhão que transportava papelão, que seguia no sentido contrário, além de carro da Eco101 que também seguia no sentido Rio de Janeiro.
De acordo com informações da Eco101, o motorista de um dos caminhões morreu no local. Os dois outros condutores saíram ilesos. Segundo a TV Gazeta Sul, o motorista que perdeu a vida era o que conduzia o caminhão de carga de papelão.
A pista foi interditada por volta das 17 horas. Segundo a concessionária, foram acionados recursos da própria Eco101 (ambulância, guincho e viatura de inspeção), além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Instituto Médico Legal e Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Em vídeo gravado por uma telespectadora da TV Gazeta Sul é possível ver fumaça saindo do local onde ocorreu o acidente. Veja abaixo:
Devido à interdição total, a PRF orienta que os motoristas evitem a BR 101 no trecho entre Rio Novo do Sul e Iconha. A alternativa é seguir pela rodovia estadual ES 060, utilizando os acessos ES 487 e ES 375.
A PRF fez a última atualização sobre a situação da via às 4h40 desta segunda-feira (19), informando que a pista continua interditada e sem previsão de liberação.
Segundo o sargento Chamasquini, do Corpo de Bombeiros, um pequeno foco de incêndio foi iniciado na frente da carreta. Por conta disso e, tendo em vista o produto químico, uma área de mais de 800 metros ao redor do acidente foi isolada. "O risco de incendiar é grande, por isso o isolamento em mais de 800 metros", afirmou.
Ainda de acordo com Chamasquini, no domingo, uma equipe especializada estava se deslocando ao local para avaliar o produto e os riscos para o meio ambiente.
A reportagem entrou em contato com o Iema para saber os possíveis danos. O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informou que, assim que foi acionado em função do acidente, contatou a empresa especializada em contenção para ir ao local, auxiliar o trabalho dos Bombeiros. Assim que for finalizada a contenção do produto, o Iema avaliará os danos no local, o que deve acontecer na manhã desta segunda-feira (19).
Com informações de Vinicius Rangel, da TV Gazeta Sul
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