Apesar da chuva intensa, dos 52 pontos de deslizamentos de terra desde a semana passada e um afundamento do asfalto em um dos trechos da BR 262, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) garante que os motoristas podem continuar trafegando pela rodovia. No entanto, não descarta a possibilidade de interdições eventuais.
Na noite desta terça-feira (19), parte da rodovia ficou interditada no quilômetro 77 devido a deslizamentos. No entanto, os carros seguiram em meia pista nos dois sentidos. Após duas horas, funcionários do Dnit conseguiram retirar a terra que caiu sobre a pista e a liberaram completamente.
"Toda a rodovia está sendo monitorada e não há restrições para veículos de qualquer porte", segundo Romeu. "O que existe é um risco associado a uma condição climática e meteorológica ao fato de ser uma região de serra, portanto é natural que existam encostas. Essas encostas estão sendo avaliadas sobretudo nesses picos de chuvas", pontuou o superintendente.
Romeu Scheibe informou que há uma equipe de uma empresa contratada e técnicos do Dnit de prontidão para fazer qualquer avaliação de risco e ação que seja necessária ao longo do período chuvoso.
"Se nós percebermos qualquer risco maior ao usuário, vamos intervir, seja fazendo uma interdição total ou parcial, seja com algum serviço de natureza emergencial. Se a rodovia estiver liberada, os motoristas podem seguir livremente", reforça Romeu.
Durante à tarde desta terça-feira (19), o superintendente conversou ao telefone com o governador Renato Casagrande. "Falamos sobre a condição da rodovia, eu expus a ele que estamos fazendo o monitoramento e deixei o governador ciente de que, se fosse necessária a interrupção parcial ou total, eu faria. Disse isso a ele, que disponibilizou as forças de segurança, PM ou Corpo de Bombeiros, caso seja necessário", explica.
Sobre a possibilidade de obras emergenciais, o superintendente garantiu que vão ocorrer, porém, somente quando tiver um panorama geral de todo o estrago provocado pelas chuvas. "Tivemos uma instabilidade da região em relação ao volume de chuva, por isso agora precisamos de ações corretivas, dado o fato dessas áreas terem se tornado instáveis. Obras serão necessárias, o Dnit está diagnosticando isso, levantando, e assim que tivermos esse levantamento concluído, o que deve acontecer ao longo desta semana, no mais tardar da próxima, nós contrataremos essas obras emergenciais, como contenção de encostas", assegurou.
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