Uma jovem de 20 anos ficou ferida em um acidente envolvendo a moto que ela estava pilotando e um carro no bairro Novo Parque, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na noite desta sexta-feira (20). Uma câmera de videomonitoramento flagrou o momento em que o automóvel, ao fazer um retorno irregular na Avenida José Rosa Machado, atingiu a motociclista.
A Polícia Militar foi acionada para o local do acidente. Segundo a corporação, no local, a condutora da moto informou aos policiais que seguia pela via quando um carro, que estava à sua frente, na mesma mão de direção, fez um retorno inesperado em local de linha dupla contínua na pista (em que é proibida ultrapassagem), causando a colisão.
De acordo com a PM, o motorista do carro fugiu do local do acidente e não foi localizado. A corporação explicou que a motociclista de 20 anos não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e a moto que ela estava conduzindo não estava devidamente licenciada. “Foram tomadas as devidas medidas administrativas no local e a vítima foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada ao Hospital Santa Casa”, informou, em nota.
Segundo uma irmã da vítima, a jovem de 20 anos estava trabalhando fazendo entregas no momento em que foi atingida pelo veículo. "O motorista não ficou no local. Quando eu cheguei, ela (a vítima) estava caída com a perna quebrada e a esposa dele (condutor do carro) ainda tentando tirar a placa do veículo do local”, disse.
A jovem de 20 anos está internada no Hospital Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim e vai precisar passar por uma cirurgia, segundo a irmã dela. “Ela podia ter morrido nesse acidente”, desabafou, aliviada.
A reportagem procurou a Polícia Civil para saber se houve acionamento e se o motorista do carro foi identificado. A corporação informou que, em acidentes em que não há morte e nem detidos em flagrante, "e havendo lesão corporal, a legislação exige a manifestação da vítima quanto ao interesse em que a ação penal seja iniciada".
A Polícia Civil disse que orienta a vítima a se dirigir à delegacia do bairro onde reside ou diretamente à Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras (Dipo) "e representar contra o autor, utilizando o boletim do acidente, registrado pela Polícia Militar, como uma das provas", informou, em nota.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta