Um motorista de 47 anos foi preso com sinais de embriaguez após um acidente que causou a morte de um motociclista de 33 anos, na noite de sábado (30), em Vargem Alta, Região Serrana do Espírito Santo. A colisão, com possível atropelamento, aconteceu em frente a um bar, na Rodovia ES 375, em Richimond.
Segundo a Polícia Militar, o condutor do automóvel estava com forte odor etílico, ânimo alterado, fala desconexa e acelerada, além de inquietação. Autoridades afirma que, além de negar o envolvimento no acidente, ele se recusou a realizar o teste do etilômetro para constatar se realmente estava embriagado. Diante do quadro, acabou autuado.
O carro do motorista preso estava próximo ao local da batida com pneus do lado do carona estourados e rodas de ferro amassadas, além de avarias na pintura e lataria. O farol traseiro estava quebrado e pedaços do item foram encontrados próximo ao corpo da vítima.
Segundo as informações da Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Sam/192) foi acionado, mas confirmou que a vítima havia morrido no local.
Para os PMs, o motorista afirmou que não havia colidido contra a moto. Em sua versão, ele alegou que o motociclista havia morrido por causa de um caminhão que passava na via. No entanto, ela não soube informar como a vítima caiu na rodovia para que o suposto caminhão o atropelasse.
Populares que estavam no local do acidente foram ouvidos pelas forças de segurança e não confirmaram a passagem de alguma carreta no momento do acidente.
O motorista foi conduzido para a delegacia de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi autuado em flagrante por praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Após os procedimentos, ele foi encaminhado ao sistema prisional.
Já a motocicleta foi guinchada, pois estava com o licenciamento vencido.
A Polícia Científica (PCIES) informou que o corpo da vítima, foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica (PCIES), em Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
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