Um grupo de peritos da Polícia Civil do Espírito Santo fizeram um protesto na Avenida Reta da Penha, próximo à chefatura da corporação, em Vitória, no início da tarde desta quinta-feira (24). Eles carregaram cartazes pedindo autonomia dos profissionais e melhor remuneração. Ao menos uma faixa da avenida, no sentido Serra, está interditada. Por volta das 12h40, a manifestação foi encerrada e avenida liberada.
Um dos cartazes carregados por manifestantes afirmava que a perícia oficial realiza 360 mil atendimentos por ano no Estado, mas tem o pior salário da categoria no país. Outro cartaz diz que, sem autonomia dos profissionais, quem sofre as consequências é a população.
Além de cartazes, os manifestantes também espalharam caixões pela pista da Reta da Penha e chegaram a atear fogo em um deles.
A Guarda Municipal informou que agentes estavam acompanhando o protesto. A guarda alertou que houve retenção na pista no sentido Serra, até a altura da Avenida Rio Branco. Segundo a corporação, uma faixa estava sendo ocupada pelos manifestantes, que contaram com um trio elétrico.
A Polícia Civil informou que está ciente do protesto dos peritos e que não houve paralisação do atendimento ao público ou prejuízo nos serviços nesta quinta-feira (24). Segundo a corporação, o governo do Estado está discutindo com os servidores e que um reajuste de 6% já foi aprovado.
"Além disso, especificamente os servidores da Segurança Pública, como os peritos criminais, receberão mais 4%, totalizando, inicialmente, 10%. Há previsão ainda de que eles recebam mais 4%, em julho deste ano, previstos em acordo feito em 2020", diz a nota da PC.
"Sobre valorização profissional, o governo do Estado ressalta que a Perícia tem recebido nessa gestão do governador Renato Casagrande os maiores investimentos de sua história, com aquisição de veículos, equipamentos, modernização tecnológica do sistema de identificação, com a aquisição do Afis, que vai digitalizar todo o banco de dados de identidade civil do Espírito Santo, a aquisição de micro-comparador balístico, que já está em fase de instalação, além de reformas das unidades de SML do interior do Estado, que estavam em condições precárias", acrescentou a corporação.
No início do mês de fevereiro, os peritos fizeram um protesto em frente à sede do Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, também na Reta da Penha. Os cartazes segurados pelos manifestantes pediam melhores salários e mais autonomia aos profissionais. Pelo menos uma faixa no sentido Serra chegou a ser interditada. Os peritos colocaram fogo em um caixão na via.
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