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Polícia identifica quem atropelou e matou homem em Cariacica

Polícia identifica quem atropelou e matou homem em Cariacica

Vigilante voltava do trabalho quando foi atingido na Avenida Jerusalém, em Vila Palestina; ficou semanas internado, mas acabou morrendo

Publicado em 10 de setembro de 2024 às 16:22

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Nayra Loureiro
Estagiária / [email protected]

A Polícia Civil identificou o motorista que atropelou um vigilante em março deste ano, na Avenida Jerusalém, em Vila Palestina,  Cariacica. Luiz Carlos Tibério, 63 anos, voltava do trabalho quando foi atingido, ficou três semanas internado, mas acabou morrendo, vítima de traumatismo cranioencefálico. 

O nome do motorista não foi divulgado, mas, segundo a polícia, foi indiciado por crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A autoridade policial, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (DDT), informou que não pediu a prisão dele porque "não há elementos que justifiquem o pedido de prisão preventiva" — e por isso responde ao processo em liberdade.

A defesa da família

Luiz Carlos Tibério, homem que morreu após ser atropelado em Vila Palestina, Cariacica
Luiz Carlos Tibério, homem que morreu após ser atropelado em Vila Palestina, Cariacica. (Arquivo da família)

O advogado Fábio Marçal, que representa a família de Luiz Carlos no processo, contesta a decisão policial. Para ele, há elementos e provas que indicam que o motorista assumiu o risco de matar o idoso e, por isso, deveria responder pelo crime de homicídio doloso. “Nós vamos fazer um um pedido de aditamento da denúncia porque entendemos que o condutor não prestou socorro. Também há imagens e vídeos comprovando que eles [ocupantes do veículo que atropelou Luiz Carlos] estavam alcoolizados voltando de um bar”, afirmou.

Segundo Marçal, as investigações teriam apontado que o motorista procurava algo dentro do veículo, mas, quando percebeu que o objeto não estava no carro, manobrou — e foi neste momento que o atropelamento aconteceu. Além disso, o carona foi quem teria prestado socorro à vítima e não o motorista. " Vou recorrer para que ele responda pelo crime de homicídio doloso na direção de veículo automotor qualificado pela ingestão de bebida alcoólica. Além disso, quem prestou socorro foi quem estava passando no local e um carona do carro. Depois disso, o condutor foi embora como se nada tivesse acontecido”, disse.

A reportagem não teve acesso ao nome do motorista indiciado para que a defesa dele fosse procurada. O espaço segue aberto para manifestação. 

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