Um protesto realizado por trabalhadores desde as primeiras horas desta quinta-feira (6) deu um nó no trânsito e complicou o fluxo de veículos entre Serra e Vitória, envolvendo ruas e avenidas importantes, além de um trecho da BR 101, em Carapina. A lentidão impactou diretamente o trânsito em bairros como Parque Residencial Laranjeiras, Jardim Limoeiro, Jardim Carapina, da Serra, e também Jardim Camburi e Goiabeiras, em Vitória. A Prefeitura da Serra informou que as pistas foram liberadas às 9h30, mas a lentidão se perpetuou por horas. Ao meio-dia ainda havia reclamações sobre engarrafamentos na região.
Segundo relatos de ouvintes da Rádio CBN Vitória, a manifestação estaria sendo promovida por funcionários de uma empresa contratada da ArcelorMittal, que reivindicavam direitos e bloquearam portões da empresa fabricante de aço. Em uma publicação de A Gazeta nas redes sociais sobre o tema, leitores compartilharam relatos a respeito da lentidão no trânsito. "A única coisa que está passando é moto", disse um deles. Uma leitora afirmou ter permanecido por 3h30 no trânsito, entre o Terminal de Laranjeiras, na Serra, e a Praia do Canto, em Vitória.
A ArcelorMittal foi procurada pela reportagem e informou que o protesto foi promovido por empregados da Desa, empresa que presta serviços para a siderúrgica. Segundo apuração da repórter Quézia Prado, da TV Gazeta, a manifestação aconteceu em repúdio à falta de pagamento de verbas rescisórias a trabalhadores que teriam sido demitidos no fim de 2024. No local, trabalhadores relataram dificuldades financeiras causadas pela falta do pagamento. A Gazeta tenta contato com a Desa para apurar mais detalhes.
Em nota, a Prefeitura da Serra disse que o Departamento de Operações de Trânsito da Serra e a Polícia Militar enviaram equipes ao local a fim de orientar o fluxo e minimizar os efeitos da interdição. A Polícia Militar informou que uma equipe acompanhou o protesto no Polo Industrial Tubarão, na Serra. Segundo a corporação, manifestantes estavam posicionados na portaria de uma empresa impedindo a entrada de trabalhadores.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta