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Bio Scan
Aqui vão duas verdades sobre a saúde masculina: eles se cuidam menos. Eles vivem menos. Um fator está diretamente ligado ao outro. Culturalmente, pessoas do sexo masculino tendem a relevar pequenos incômodos e só procurar um médico quando já virou algo mais sério, quando um sintoma ou outro começam a atrapalhar a vida.
"Culturalmente a população masculina é menos propícia ao autocuidado e à procura pelo sistema de saúde. Esse é um dos fatores que contribui para a menor longevidade dos homens quando comparado às mulheres", comenta Lívia Cesana Meyrellis, médica especialista em Diagnóstico por Imagem da Bio Scan.
Falta de incentivo não é. Quase sempre tem alguém na família avisando quando é hora de ele marcar uma consulta, fazer aquele check-up anual. "A maioria procura consultas médicas por influência do cônjuge ou filhos", reitera a médica.
Ela lembra que as campanhas de promoção à saúde masculina, como o Novembro Azul – para a conscientização do câncer de próstata –, têm visado reverter esse atraso na procura médica. No entanto, para Lívia, a pandemia teve uma influência negativa nesse quadro, adiando ainda mais a visita a um especialista.
E aí, quando eles procuram ajuda, pode ficar mais difícil resolver o problema.
O câncer de próstata, por exemplo, segundo a especialista, é assintomático em suas fases iniciais. "Daí a importância do controle anual preventivo. Porém, muitas vezes os homens só procuram atendimento quando a doença já está mais avançada, com dificuldade para urinar e sangramento."
Culturalmente também, os homens costumam ter hábitos de vida menos saudáveis na comparação com as mulheres. Dados do Ministério da Saúde mostram que eles têm mais excesso de peso, baixo consumo de frutas, legumes e verduras, consumo maior de bebidas alcoólicas e tabagismo.
"São situações que podem refletir na maior mortalidade por doenças do aparelho circulatório, como infartos e AVC, entre os mais velhos, e por causas externas, como acidentes e violência, entre os mais jovens", aponta Lívia Cesana.
Em relação ao câncer, o de próstata é o mais comum nos homens (desconsiderando o câncer de pele) e é a 2ª causa de morte por câncer para eles.
Há exames que os homens devem fazer, sobretudo a partir de uma faixa etária mais crítica. De acordo com a médica, na prevenção de tumores os homens devem iniciar a rotina de exames anuais com PSA e toque retal aos 50 anos. "Naqueles pacientes com histórico familiar de câncer de próstata ou afrodescendentes, deve-se começar aos 45 anos de idade."
Nesse caso, a ressonância magnética da próstata é um método não invasivo que pode ser utilizado quando há alterações nesses exames, permitindo um maior detalhamento deste órgão.
Para tumores no intestino, o início do rastreamento é a partir dos 45 anos e pode ser feito com colonoscopia endoscópica ou virtual por tomografia, além de exame de sangue oculto nas fezes.
A especialista ressalta que tabagistas de longa data, geralmente acima de 50 anos, se beneficiam da tomografia de tórax de baixa dose para rastreamento de câncer de pulmão.
"Do ponto de vista cardiológico, é preciso fazer, com periodicidade, de acordo com indicação médica, a aferição da pressão arterial, avaliação do IMC e exames de sangue, como para ver taxas como glicemia e colesterol", cita a médica.
Para mais informações sobre exames, acesse o site da Bio Scan, nos endereços www.bioscan.med.br ou www.bioscannc.med.br, ou entre em contato pelo e-mail: [email protected].
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