Carnaval é época de se divertir, estar com os amigos, brincar nos blocos. Mas a responsabilidade de cada um não deve ficar de fora. Afinal, bebida e direção não se misturam. Portanto, na hora de sair com a turma, eleja sempre o motorista da rodada ou planeje voltar com um serviço de táxi ou aplicativo.
Ao escolher o amigo que irá dirigir, os demais devem respeitar essa posição e não tentar oferecer apenas um copinho, pois a menor das doses pode afetar a pessoa. Não existe quantidade segura de beber e dirigir. Por isso que na nossa legislação o índice de tolerância de álcool no sangue é zero. O risco que se assume não é apenas do motorista, mas para todo mundo que está usando a via, observa o diretor técnico do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES), George Alves.
O álcool no sangue afeta o nível de atenção e reduz os reflexos ao volante. Afinal, dirigir é um conjunto de ações autônomas, onde o motorista realiza essas ações involuntariamente. Ao tomar as primeiras doses de uma bebida, o motorista já tem dificuldade em realizar esses movimentos, reduzindo seu tempo de resposta, que pode resultar em um acidente.
No Brasil, cerca de 18% dos acidentes de trânsito têm envolvimento com álcool na direção. Esse valor está acima do índice mundial, que fica em torno de 15%. E as principais vítimas são homens jovens. Por isso, o Detran|ES tem buscado fazer uma mudança cultural no comportamento dos capixabas, para evitar acidentes envolvendo álcool e direção, observa Vieira.
O Detran|ES atuará durante todo o período do Carnaval, com campanhas educativas para estimular mudanças de hábitos e também com intervenções em pontos de grande circulação e concentração de pessoas, nas imediações dos blocos, por exemplo. O foco são as ações educativas, mas a campanha, sem fiscalização, tem um resultado pequeno. As duas precisam ser associadas para que se tenha uma efetividade melhor, avalia Vieira.
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