Estúdio Gazeta
Escola Monteiro
Numa manhã de sábado, na reta final do ano letivo, a Escola Monteiro se transforma em uma grande exposição de trabalhos interdisciplinares. Trata-se da Feira Integrada, uma tradição da escola, criada para consolidar aprendizados, permitindo aos alunos colocar em prática o conhecimento aprendido e também compartilhá-lo com a comunidade escolar.
Salas de aula deixam de ter suas características originais, com mesas e cadeiras, para se tornarem ambientes diversos. Este ano, uma delas, por exemplo, será um Labirinto Sensorial, criado para que familiares dos alunos, que têm entre 6 e 7 anos e estão concluindo o 1º ano do ensino fundamental, e visitantes em geral estabeleçam um contato próximo com os cinco sentidos. Andar descalço em tapetes de diferentes texturas e experimentar sons, sabores e cheiros estão entre as propostas.
Os alunos são orientados pelos professores, mas assumem o protagonismo da feira, como acontece em todo o projeto pedagógico da Escola Monteiro.
“Ao mesmo tempo em que ‘mergulham’ de forma lúdica e divertida no processo de colocar em prática o que aprenderam, eles participam de todas etapas – do projeto do que será realizado, passando pela montagem da feira e culminando na apresentação do trabalho, o que é uma experiência rica em conhecimento e desenvolvimento de atributos como criatividade, responsabilidade, colaboração, espírito de equipe e autonomia, algumas das habilidades mais requisitadas em indivíduos e profissionais das mais diversas áreas”, afirma a diretora pedagógica da Monteiro, Penha Tótola.
Segundo Penha, a Feira Integrada, este ano, acontece no dia 5 de novembro e terá, como todos os anos, temas e atrações variadas.
Sarau poético com crianças do 2º ano do ensino fundamental; trabalho sobre a fauna que habita o Espírito Santo ou que, mesmo sazonalmente, passa por aqui; temas relacionados à cultura capixaba, à formação do nosso povo, à miscigenação, ao racismo e ao preconceito, estão entre os motes dos projetos a serem apresentados.
Haverá ainda um projeto que reproduzirá o aprendizado adquirido numa viagem de estudo do meio a Paraty (RJ), com abordagem histórica, cultural, literária, artística e gastronômica.
O impacto da intervenção humana na geografia, na natureza e no próprio “habitat” de cada um – representado pelo corpo humano – é o tema que será desenvolvido pelos alunos do 9º ano do ensino fundamental, tendo como inspiração o livro "Ideias para Adiar o Fim do Mundo", de Ailton Krenak.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta