Interesse por cursar graduação ou pós-graduação no exterior, oportunidades de intercâmbios estudantis ou profissionais, vagas de trabalho com colegas de múltiplas nacionalidades, projetos executados no exterior, viagens turísticas mais acessíveis para diversos países. Seja qual for o motivo, a maioria das barreiras para atuar, estudar ou visitar países diferentes da própria nacionalidade foi derrubada nos últimos anos. Nesse cenário, o domínio de línguas estrangeiras não pode mais ser uma barreira para tornar-se um cidadão capaz de se colocar em qualquer lugar do mundo.
Comprovadamente, quando esse aprendizado começa ainda na infância e é ampliado ao longo da educação básica, o contato do aluno com o conjunto de conceitos, habilidades e valores que caracterizam uma determinada cultura torna-o integrado física e socialmente à língua em questão.
É o que se percebe no chamado Ensino Bilíngue do Centro Educacional Leonardo Da Vinci, que este ano completa 15 anos, promovendo um diálogo contínuo entre currículos tradicionais e de perspectiva cultural com contribuições que aprofundam a aprendizagem e a formação integral do aluno.
Segundo a coordenadora do Programa Bilíngue na educação infantil da escola, Dora Sodré, a partir do infantil II na modalidade Integral até o 1º ano do ensino fundamental, as aulas diariamente são alternadas em português e inglês. Os alunos possuem uma professora brasileira e outra estrangeira de país de língua nativa inglesa ou com formação comprovada em país de língua inglesa. Ao longo dos dias os alunos realizam as rotinas ora com comandos em português, ora em inglês, explica.
Na modalidade Semi, os alunos do infantil também têm uma manhã ou tarde toda ministrada em inglês e, no 1º ano do ensino fundamental, fazem três aulas de inglês durante a semana.
Chegando ao ensino fundamental I, segundo o coordenador de Línguas Estrangeiras e de Middle e High School, Cristiano Carvalho, o estudo do inglês tem continuidade, com cinco aulas semanais no Integral e três no Semi. Já no ensino fundamental II, que tem início no 6º ano, além de quatro aulas semanais de inglês para o Integral e três para o Semi, é oferecida a mesma carga horária também de espanhol.
Para os alunos do Integral, há ainda a possibilidade de escolha de uma terceira língua estrangeira: alemão, francês e italiano. Além disso, nos 7º e 8º anos, os alunos são divididos em turmas Básico e Avançado com o objetivo de trabalhar o mais próximo possível da zona de desenvolvimento do aluno. No ensino médio, somente oferecido em formato Integral no Da Vinci, as três línguas permanecem no currículo e são aprofundadas.
Todo esse investimento em línguas estrangeiras, de acordo com Cristiano, amplia o universo de conhecimento dos estudantes. Os alunos egressos possuem domínio para atuarem tanto no Brasil com diferenciais, quanto no exterior, sem ter qualquer impedimento de fluência na língua local, comenta.
Outra iniciativa do Centro Educacional Leonardo Da Vinci que apoia o aprofundamento no estudo das línguas estrangeiras, e ainda garante ao aluno certificados em módulos do ensino fundamental e diplomas brasileiro e americano do ensino médio, é a oferta dos programas Middle School, para alunos do 6º ao 8º ano do ensino fundamental, e High School, do 9º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.
Em parceria com a University of Missouri e contando com professores estrangeiros, os programas também são oportunidades para desenvolver o pensamento crítico, as habilidades de trabalho em equipe e a comunicação de ideias e propostas em inglês.
De acordo com Cristiano, o aprendizado da língua inglesa, em ambiente contextualizado e o mais próximo do real, estabelece relações entre culturas escolarizadas e dinâmicas sociais, além de oferecer a possibilidade do reconhecimento entre as dimensões do multiculturalismo.
Foi o que aconteceu com o ex-aluno Pedro Duarte Moreira, de 19 anos, que, após cursar da educação infantil ao ensino médio no Da Vinci, em 2019 foi aprovado na Universidade Harvard, dos Estados Unidos. No High School foi que eu treinei e me acostumei com a escrita acadêmica americana. A gente precisa desenvolver muitas redações e a forma de produção dos textos argumentativos lá é diferente da do Brasil. Então, o programa foi bom para me dar mais desenvoltura e experiência em escrever em inglês. Além disso, algumas matérias que não temos no currículo brasileiro são muito interessantes, como Economia e Discurso, conta Pedro.
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